O que você anda jogando? Qual a sua opinião até agora?

Quando um novo game super fodão AAA é anunciado e há uma grande quantidade de jogadores com hype altíssimo por ele, eu costumo ter duas reações de recepção ao jogo.

A primeira, se é um jogo de meu interesse (Mortal Kombat X, Rise of The Tomb Raider, Batman Arkham...) é entrar no hype junto, e ajudar a abastecer o argumento de que aquele vai ser "O" jogo.

A segunda, se o jogo não é do meu interesse (GTA V, The Witcher, Overwatch) é simplesmente "cagar" para o jogo, ignorá-lo e dizer "é só mais um joguinho, não tem nada demais, é overrated, não é tudo isso".

Nos casos em que a segunda reação é a que acontece, eventualmente eu acabo indo testar o jogo para o qual "caguei" anteriormente. Às vezes, me surpreendo positivamente, e digo um "baaah, mereceu o hype que levou, jogaço!". Foi assim com GTA V. Noutras vezes, eu penso "eu sabia que essa bosta era uma porcaria, por que perdi meu tempo vindo jogar?". Está acontecendo isso agora com The Witcher 3.



Sério, por que eu fui comprar The Witcher 3? Eu não gosto de temática medieval (senhor dos anéis, skyrim, kingdoms os amalur, cavaleiros, espadas, cavalos, armaduras, etc.), eu já tinha jogado o game no PS4 de um amigo e achado meia boca, já tinha me estressado na ocasião inclusive, então, por que fui lá e comprei? "Promoção! Imagina! O blockbuster AAA mais popular atualmente, só por 49,00! É imperdível! E "gruéficsssss"! No PC vai ser mais bonito que no PS4! Vou comprar, vai ser outra experiência!".

Que belo imbecil que eu sou, na próxima vez que quiser tacar gráfico no alto e testar frame pra mostrar que o PC é bom, que faça isso com um jogo pirata! Anta!



Sinceramente eu não estou conseguindo me divertir com The Witcher 3.

- Muita história. Longas cutscenes, aí durante o gameplay tem falas, tem diálogos com opções de resposta, tem que seguir NPCs enquanto se conversa com eles, para lutar 5 minutinhos, e então repetir o processo. Meu estilo de jogo é enredo só em cutscene e olha lá, e depois é button mash! É muito desinteressante pensar "agora vou jogar!", aí sento aqui e de fato "jogo" cinco minutos e "assisto mexendo o analógico" por uma meia hora.
- História lerda. Já são quase dez horas de gameplay e me sinto ainda no primeiro episódio de uma série. Quase nada é desenvolvido, as falas são vagas, tudo é enigmático, e cada frase fala um nome de uma terra ou reino ou província que dali dez segundos em vou esquecer. Não é interessante, instigante. É um amontoado de informações que sobrecarrega o jogador mas de fato não anda pra lugar nenhum. E já percebi que é bem repetitivo: "quero isso, preciso procurar alguém que possa me fazer isso, ao achá-lo, ele me manda colher esse esse e aquele item, aí durante a busca me deparo com outra situação, a resolvo, colho o item, levo de volta pro cara, ele me faz o troço e volto para o início para aplicar o troço". E aí repete. Tudo com muito diálogo, muita conversa, muito "seguir NPC", mas de fato pouco desenvolvimento de enredo.
- Bugs. Buga-se em combate, buga-se enquanto se passeia à pé ou à cavalo, buga-se nadando, o jogo está sempre bugado. Pequenos murros, degraus, pedrinhas no chão, tudo é interpretado pelo boneco como uma parede, ele fica "encravando" toda hora. Sabem como é um porre controlar o Mario no Super Mario 64? Aquela movimentação tosca e dura que ele tinha? O protagonista de The Witcher se move pior que daquele jeito. O nado, inclusive, é o pior que já vi num game, superou o Mario 64 inclusive, que achei que nenhum jogo conseguiria ter um nado pior.
- Trilha sonora. Inexistente. Tem duas músicas só. A de mundo aberto, melancólica, e a de combate. Botei a trilha sonora dos Power Rangers do Super Nintendo enquanto jogava, pra ver se dava mais emoção, porque não tem condições. Toda aquela história, texto e ainda sem música. Não tem como não ficar com sono jogando isso.
- Ambientação. Mato e casebres. Um mapa maior que o do GTA V preenchido só com mato e casebres. E uns riozinhos. O mapa do Far Cry 3 é avançadíssimo perto do que é apresentado em The Witcher 3, em matéria de criatividade.
- E finalmente, o combate. Não vai, não tem como. No X1 com um inimigo, perde-se quase toda a barra de vida. Inimigos não te dão chance de bater e tiram muito dano, e upar não resolve, pois eles upam junto. Você não vai ficar fodão e derrubar os cara do comecinho com um hit. Eles vão é ficar piores. E pelo que vi na árvore de skills, não há perspectiva do Geralt ficar mais fodão, só ganhar alguns incrementos e bônus a mais. Meu personagem fusca não vai virar uma ferrari conforme eu avance no jogo, ele no máximo se tornará um fusca rebaixado e tunado com luzinha. O ataque vai continuar lento, o dash continuará incompetente, as ações continuarão lerdas, os combates continuarão uma tortura.



Numa ocasião normal, seria Revo Uninstaller > Desinstalação Avançada > PC livre do jogo e um textão xingando ele aqui no fórum. Mas dessa vez não. Dei cinquentão por essa merda. Ela não vai sair da minha biblioteca. Vai feder na minha Steam pelo resto da vida. Estou me sentindo muito mal.

Onde comprou? Na Steam? Se sim, você pode solicitar o reembolso, caso tenha -2h de jogo.

Willi escreveu:Sabem como é um porre controlar o Mario no Super Mario 64? Aquela movimentação tosca e dura que ele tinha?

Dios, não acredito que li isso...

J. Marlon escreveu:Onde comprou? Na Steam? Se sim, você pode solicitar o reembolso, caso tenha -2h de jogo.

Pelo texto dele, acredito que já passou de duas horas. Além do mais, esse é mais ou menos o tempo que a maioria dos jogos atuais exige para começar o gameplay.

Willi, faz que nem eu: Baixa o jogo pirata, se ele te agradar e merecer o dinheiro que está cobrando, você compra, se não passa pra próxima. Esse negócio de comprar jogo "às cegas" pode ser perigoso, ainda mais com o hype exagerado que você mesmo citou no texto.

Eu sempre fiz isso... O Alan Wake definitivamente mereceu meu dinheiro, o Sonic Generations e o Nekopara tambem... E o Five Nights at Freddys tava menos de 10 reais quando comprei. O único que peguei "às cegas" foi o Bulletstorm, mas tudo que eu tinha visto sobre ele antes já tinha me agradado (Embora eu sofri um pouco para fazê-lo rodar).

J. Marlon escreveu:Onde comprou? Na Steam? Se sim, você pode solicitar o reembolso, caso tenha -2h de jogo.

Alexandre escreveu:Pelo texto dele, acredito que já passou de duas horas. Além do mais, esse é mais ou menos o tempo que a maioria dos jogos atuais exige para começar o gameplay.

Exatamente, nas primeiras duas horas mal dá pra passar pelo tutorial. Eu tentei solicitar o reembolso do mesmo jeito, inclusive expliquei que o jogo leva mais de duas horas pra se mostrar como realmente é, mas não adiantou, negaram minha solicitação.

Alexandre escreveu:Willi, faz que nem eu: Baixa o jogo pirata, se ele te agradar e merecer o dinheiro que está cobrando, você compra, se não passa pra próxima. Esse negócio de comprar jogo "às cegas" pode ser perigoso, ainda mais com o hype exagerado que você mesmo citou no texto.

É, pelo visto não dá pra ficar "100% anti-pirataria". É chato baixar jogos de mais de 20GB duas vezes, mas com certeza não é pior do que a sensação de ter perdido dinheiro.

Lembram daquela declaração de um dos produtores do Destiny, que disse que o jogo só ficava bom depois de se alcançar o level 20? Pois bem, é o que aconteceu comigo e com o The Witcher.

Já que o reembolso não deu certo, eu pensei: "Não vou deixar isso aqui parado pra toda vez que eu abrir a minha biblioteca ter que lembrar de uma compra ruim que eu fiz. Vou dar um jeito de encarar esse jogo, nem que não seja pra amá-lo e botá-lo na lista de 'best games of life', mas pelo menos pra não deixá-lo parado meramente por ódio. Pro pessoal amar tanto esse jogo, alguma coisa de bom ele tem que ter".

Então eu decidi dar um tempo, esfriar a cabeça, ficar umas duas semanas sem jogar (não só The Witcher... não jogar nada), dar uma pesquisada à respeito do jogo e seu universo, e então voltar a jogar cheio de vontade e gastar toda essa vontade nesse jogo pra ver se, com mais disposição, eu acabava gostando dele. O tópico sobre perdoar jogos que o Alexandre fez também foi muito útil.



Pois bem, primeiro ponto: história. Comentei acima que The Witcher 3 logo de cara te enfia trezentos e noventa nomes medievais que você não faz ideia do que significam. Você não entende quem o Geralt é, o que ele faz, por quê ele faz, quem são as pessoas em volta dele, etc. "Claro né Willi, esse é o 3, tu esperava entender tudo sem ter jogado os anteriores?!?" Então, dei uma pesquisada no universo do jogo, no contexto em que ele se passa, nos principais personagens e na história no geral. Felizmente (vejam só) The Witcher 3 foi feito para atrair novos jogadores e não tem praticamente nenhuma relação com os anteriores, fora o fato de alguns personagens que reaparecem, e quem é marinheiro de primeira viagem pode não conhecê-los. Mesmo assim, é importante fazer essa pesquisa sobre universo e contexto antes de jogar, porque isso o jogo realmente não explica. É uma sequência que parte direto para o desenvolvimento, sem introdução. Depois de uns parágrafos curtos internet à fora, somando ao tanto de história que eu já havia visto nas dez horas jogadas, consegui me situar perfeitamente no enredo, e então era só seguir o baile.

Segundo ponto: complexidade. TW3 tem realmente muita coisa pra fazer, muitos tipos de itens e pilhagens, muitos tipos de objetivos, muito tudo. Não é um jogo simples e não dá pra ser jogado como um jogo simples. O problema é que o game comete a infeliz decisão de querer explicar tudo para o jogador por meio de enxames e mais enxames de tutoriais. Nas primeiras horas de gameplay, pipocam mais pop-ups de tutorial do que pop-ups de propaganda em site pornô (felizmente não aparece tutorial de como aumentar o tamanho do pênis do Geralt, amém). Nisso, o jogador se sente sobrecarregado pois parece que tem o dever de aprender e decorar tudo aquilo na hora, senão lhe fará falta e não conseguirá progredir. Essa sensação é horrível, e só depois das 10 ou 11 horas de jogo é que você realmente já vai ter explorado todos os menus e suas funcionalidades o suficiente para saber o que cada um faz e quando precisará usá-los. E, pelo menos pra mim, o gameplay mais à vontade e confortável só acontece quando dominei todas as interfaces e menus de um game.

Terceiro ponto: gameplay. Francamente, tenho que parar com essa mania de odiar os jogos quando eles não me dão o que eu quero. Isso é algo que reconheço como defeito na minha personalidade gamer e preciso corrigir. Cada jogo é de um jeito, não dá pra ficar brabo se o sistema de combate do DeUitcher não é tão acrobático e apelão quanto o do DevulMeiCruai. O sistema de combate do The Witcher é o do The Witcher e pronto, eu, jogador, é que tenho que me adaptar a ele e dominá-lo. E depois que eu fiz essa reflexão e entendi isso, ficou muito mais prazeroso jogar. Ficou claro o porquê de eu estar tendo dificuldade em vencer um mero grupo pequeno de inimigos humanos: o combate vai muito além de bater e esquivar. Várias vezes temos que dar uma recuada, é importante ter itens bons e úteis bem equipados nos botões de atalho, dominar bem as cinco magias que Geralt é capaz de usar, e muito mais. Entendido isso, o gameplay ficou bem mais natural e gostoso de jogar.

Quarto ponto: diálogos. Esse foi fácil: bastou eu entender a história e me situar direito no que estava acontecendo ali, que os diálogos passaram a somar, e não mais incomodar ou atrapalhar. Não vou mentir que em side quests ou objetivos menos importantes eu ainda dou uma skipada, senão vou passar anos lendo tudo. Mas não é algo que me incomode mais.

E sobre a trilha sonora: foi só eu chegar nuns momentos mais fodas, que presenciei melodias que grudaram na minha cabeça, a ponto de eu ficar cantarolando elas no dia seguinte.

Enfim, é isso. Superação! É fácil ficar com raiva e querer passar o jogo adiante ou excluí-lo, difícil é baixar a bola e dizer "não, para lá, eu tenho que conseguir vencer isso". Estou viciado em The Witcher 3, passei sexta e sábado jogando ele quase o dia inteiro, e não vejo a hora de continuar! Geralt está upado, bem equipado, ágil, forte (e eu achando que ele não ia melhorar esses atributos) e botando medo nos ladrões e demônios dos lugares por onde passa. Obrigado The Witcher 3, você me fez crescer!

LOL.

Ainda bem que você não tinha ficado frustrado o bastante pra excluir permanentemente o jogo da sua conta Steam. xD

Você devia crescer com os jogos antigos também...

Sim, Mega Man X foi um começo! Um grande começo, diga-se de passagem!

Uma das surpresas desse ano foi na E3 da Microsoft quando anunciaram o The Happy Few, com um trailer enauseante e assustador onde pessoas "felizes" que vivem em uma comunidade se mostram perturbadas e violentas quando o protagonista enxerga a terrível realidade.

O jogo está em Early Access no PC, e eu pensei: "Ué, vou testar. O pior que pode acontecer é não rodar no meu PC por falta de placa de vídeo". E rodou. Rodou no Baixo-Médio com lag, mas rodou.

Enfim, a primeira decepção que eu tive foi o fato do Demo começar em uma sala subterrânea com você sozinho junto à alguns equipamentos. Eu esperava que fosse jogar aquele trecho da E3, mas não era isso.

Então, eu notei que há uma mesa onde você pode criar equipamentos como bombas, armas, e também itens de uso como curativos e injeções que aumentam sua vida. Ou seja, o game vai focar em construções. Nessa mesma sala tinha um armário que você podia interagir para pegar itens para ajudar a criar coisas.

Saindo da sala, encontrei a cidade do jogo... Um local bem verde, com calçadas, casas que lembram a Europa do século passado, e pessoas deformadas andando pelas ruas. Quando eu cheguei perto de algumas pessoas, elas olharam para mim e surgiu um círculo amarelo em cima delas que foi se preenchendo. Quando ele completou, ficou vermelho e elas começaram a me atacar. A única forma de me defender era com socos, ou correndo. Em outras palavras, o jogo tem aquele sistema onde você não pode ficar muito tempo perto de alguém, ou ele vai "descobrir" você e tentar te matar.

Eu consegui abrir o menu onde deu pra ver o mapa da cidade. Há vários ícones diferentes, que me leva a crer que o game será focado em missões onde você tem que ir a tal lugar, e fazer tal coisa. Essa foi a parte que me desencantou mais, já que aparentemente o The Happy Few vai ser mais focado em Sandbox do que em mistério e enredo. Eu não tenho  nada contra Sandbox, mas eu esperava que fosse um game mais linear e cinemático, depois daquele trailer da E3. Sim, às vezes eu gosto de linearidade.

Enfim, o Early Access está bem "cru". Eu só consegui andar pela cidade, entrar em alguns prédios, e verificar o cenário. No menu tem um ícone com um livro, que provavelmente vai ser onde as missões vão surgir, mas ele não abre.

Pelo que você relatou aí, esse demo não tem nada a ver com o trailer que os caras apresentaram. Normalmente isso é sinal de jogo decepcionante. Eu esperava muito desse jogo, uma espécie de Bioshock no manicômio, mas pelo visto, vai ser um mod de gta sa onde você fuma maconha e vê os outros com cara de palhaço na rua.

infernosword escreveu:Pelo que você relatou aí, esse demo não tem nada a ver com o trailer que os caras apresentaram. Normalmente isso é sinal de jogo decepcionante. Eu esperava muito desse jogo, uma espécie de Bioshock no manicômio, mas pelo visto, vai ser um mod de gta sa onde você fuma maconha e vê os outros com cara de palhaço na rua.

Exatamente o que eu pensei no momento em que eu saí do "porão" e encontrei a cidade. Pessoas andando pelas ruas que te atacam se você chegar muito perto, a possibilidade de criar armas e itens de cura, um mapa estilo mundo aberto que marca os lugares...

Só se eles estão "blefando" pra depois chegarem com o conteúdo final e surpreenderem, mas por enquanto eu duvido um pouco...

Nove pessoas acordam em um abrigo anti-bombas sem saber o que aconteceu com eles. De repente, um estranho ser que se esconde por trás de uma máscara e atende pelo nome de "Zero" vai até eles e faz um jogo: Uma moeda possui dois lados: Vermelho e Azul. Quando ele a jogar para o alto, qual a cor que vai estar para cima? As chances de acerto são de 50%. Uma simples moeda pode decidir o destino de todo mundo.

Em Zero Escape: Zero Time Dilemma, você tem controle sobre três times, cada um deles com três membros. O Time C é liderado por Carlos, o time Q é liderado por uma estranha criança que possui um capacete preso em sua cabeça. Essa criança não possui memória, então atende pelo nome de "Q". E por fim, o time D é liderado por uma jovem mulher chamada Diana.

Porém, Zero tem uma condição para a equipe: De tempo em tempo, eles serão "colocados pra dormir" e vão se esquecer do que aconteceu antes disso. Em outras palavras, cada capítulo da história será "apagado" de suas mentes. Então, de certa forma, mesmo que os capítulos tenham uma ordem cronológica, os personagens vão se esquecer de tudo que aconteceu anteriormente. Por isso, o game te deixa escolher os capítulos aleatoriamente, de forma que até você se perde na ordem de eventos.

O esquema do jogo é formado por um enorme emaranhado de eventos chamado "Global Flowchart".



Cada item desse esquema tem um significado:

Cinema - Esse capítulo é apenas um filme para você assistir. Todas as cutscenes desse jogo são animadas e dubladas, ao contrário do 999 original que era uma Visual Novel apenas com legendas e narrativa.

Decision - Esse capítulo possui uma escolha que vai levar o enredo para dois caminhos diferentes.

Game Over - Representado por uma caveira, esse capítulo leva à morte do protagonista e não conta como final do jogo. Você fez alguma escolha errada.

Ending - Capítulo com um dos finais do jogo.

Quest - Capítulo onde você tem que explorar um cenário, encontrar itens e solucionar puzzles. É o famoso "Seek A Way Out!" que acompanha a série desde o 999.




Durante os segmentos Quest, os personagens passam a falar apenas com textos, e você será forçado a coletar itens e resolver enigmas (Alguns são MUITO criativos). Os cenários são em 3D e você pode mover a câmera livremente e aproximar de objetos para investigar, coletar ou resolver algum problema. Se você falha muito, os personagens aos poucos começam a "raciocinar" e dar dicas do que fazer.

A história do game é MUITO sombria, as cenas de violência são intensas, e... Bem, pode acontecer de tirar o sono daqueles que são fracos pra encarar cenas de sangue, mutilação, etc.

Enfim, eu sou suspeito pra falar disso porque 999 foi uma das primeiras Visual Novels que eu joguei e adorei, e Zero Time Dilemma está se mostrando um forte candidato à um dos meus jogos favoritos desse ano. A única coisa que pode incomodar um pouco são os gráficos e animações meio fracos, porém há de se levar em conta que esse game teve um orçamento baixo, e a Spike Chunsoft quase o cancelou certo tempo atrás, então temos que nos contentar por ele existir.

Muito interessante esse jogo, Ale!

Watch_Dogs não funcionava no meu PC anterior, devido à combinação de um Dual Core com uma GT 630. E já viu a fama que esse jogo tem, né? Quando lançado em 2014 foi massacrado pelo péssimo trabalho da Ubisoft com a otimização do game. Só que eu felizmente estou jogando sem problemas agora.

O game conta a história de Aiden, um homem de 38 anos que teve sua sobrinha assassinada. Usando seu Smartphone, ele tem a habilidade de hackear desde câmeras de segurança até mesmo semáforos e portões eletrônicos. Ele pode até mesmo ver informações pessoais de qualquer pessoa pelas ruas.

Aiden volta para reencontrar sua irmã e rever seu sobrinho, que está comemorando seu primeiro aniversário após o trágico evento. Porém, ele não demora à descobrir que agora sua irmã também está sendo perseguida. Aiden decide ignorar os avisos de sua irmã para que ele pare de bancar o super-herói, e decide iniciar uma jornada em busca de proteger sua família.



Uma das críticas que esse game recebeu foi o fato da Ubisoft ter supostamente tentado criar uma cópia de GTA... E, bem, eu não posso dizer que o game não lembra GTA. Tudo é bem semelhante, desde a cidade que serve como Mundo Aberto, até a possibilidade de conseguir armas, veículos, e escapar de perseguições. E eu preciso confessar pra vocês que esse tipo de jogo me deixa cansado bem rápido. No entanto, Watch_Dogs está me segurando pelo enredo, e pelo uso do celular.

Na cidade, sempre que você ver um semáforo, ou um painel eletrônico, você pode hackeá-los. É possível causar acidentes de tráfego, e até mesmo escrever frases engraçadas nos painéis. E acreditem, o Aiden tem um senso de humor bem forte.

As missões são do velho tipo "Persiga um veículo", "mate um alvo"... Enfim tudo que você já viu em GTA. No entanto, Watch_Dogs não deixa de ter uma certa criatividade em seu sistema de jogo. A combinação das armas com as vantagens do celular tornam a jogabilidade bem bacana.

Ale, a tua nova config roda legal o dolphin? Queria testar o modo online dele

Watch Dogs é um bom jogo, ainda quero rejogá-lo.

infernosword escreveu:Ale, a tua nova config roda legal o dolphin? Queria testar o modo online dele

Dependendo do jogo roda perfeitinho, além do mais o próprio emulador é muito bem otimizado.. O Brawl por exemplo roda até num Pentium 4.

Não adianta...

Ontem no Watch Dogs teve uma missão de levar um cara até um certo lugar sem deixar a polícia te ver. A missão dura uns 10 minutos, mas eu levei tranquilo 1 hora. Eu virava uma esquina, e já dava "missão fracassada".

Agora eu fiz a idiotice de aceitar uma missão secundária onde você tem que destruir um carro. Eu tentei treze vezes e falhei em todas. Não adianta. Da mesma forma como o Willi não serve pra Resident Evil Clássico, eu não sirvo pra jogos no estilo GTA.

Talvez ainda vou tentar de novo, mas coletar todas as Star Coins do New Super Mario Bros. U tá parecendo bem mais tentador agora.

Volta pro NES, que lá você manda e desmanda xD

infernosword escreveu:Volta pro NES, que lá você manda e desmanda xD

É um saco, Inf... Fora que o Watch Dogs tem umas coisas bem idiotas... Tipo, você presencia um assalto e corre atrás do criminoso que sai atirando pra te matar. E quando a polícia chega, eles atiram em você ao invés do criminoso, mesmo você estando desarmado! Tipo... Que lógica é essa?

Fora às vezes em que você entra numa missão de atacar uma base de gangues, passa uma hora planejando tudo, morre perto do final e tem que começar do zero.

Eu vou tentar zerar só fazendo as missões da história, mesmo que meu save fique com 20%.

Se essa missão for a que eu tô pensando, eu acho que fiquei umas três horas tentando XD

Tem van envolvida? Se sim, é aquela.

Willi escreveu:Se essa missão for a que eu tô pensando, eu acho que fiquei umas três horas tentando XD

Tem van envolvida? Se sim, é aquela.

Era quase no começo, antes do Aiden descobrir quem é o tal do BadBoy17.

Eu tô adorando as cutscenes, a história, os cenários... Mas esse tipo de jogo sempre me tira do sério. xD

Kkkkkkkkk

Então não é a mesma. A que me emputeceu foi próxima do fim do jogo. Um fim de semana inteiro nela. Mas vá pra pqp. E eu querendo jogar de novo XD

Willi, aquele negócio de reputação é importante?

Porque eu levei quase uma hora escapando de um batalhão inteiro de inimigos que a cada 3 segundos falavam "eu vou bater nele", e no caminho eu atropelei um monte de gente que por algum motivo sentia vontade de se jogar no meio da pista. Perdi quase toda a reputação lá.

Cara, muda pouca coisa, eu nem dava bola pra isso. O mais notável é como as pessoas e a imprensa reagem a você e falam de você. Também acho que pega mais estrelas mais rápido com a polícia. Que eu tenha notado, só isso.