Super Famicom Mania - 27%

Eu realmente lamento que esse jogo não tenha uma tradução, porque a história parece muito boa. A abertura de Lupin III tem uma longa custcene estilo animes antigos, com personagens muito bem desenhados. Infelizmente eu não entendi muita coisa do enredo, mas me parece envolver missões de detetives.

O jogo segue o estilo plataforma 2D, mas com foco em exploração de cenários. O protagonista é armado com vários tipos de acessórios: Um revólver, dinamites, um gancho que você pode arremessar para se pendurar no teto ou escalar, e até um sapato com molas.

Logo na primeira fase, já fica claro que você vai ter que investigar muito bem os cenários: Há armadilhas por toda parte, caminhos trancados que te obrigam a procurar por "passagens alternativas", enfim... Os gráficos são muito bonitos e as animações do personagem são muito bem detalhadas por sinal. A trilha sonora tem aquele clima sombrio, porém com ritmo animado, comum em games de investigação.

É um jogo que parece muito bom, mas eu acho que seria melhor se entendesse a história, que parece ser um dos focos principais desse título.

Cara esse bastard é um jogo muito estranho xD Nunca vi esse estilo de luta!
Ale, pode por na lista o número 27 Doraemon: Nobita to Yousei no Kuni

infernosword escreveu:Cara esse bastard é um jogo muito estranho xD Nunca vi esse estilo de luta!
Ale, pode por na lista o número 27 Doraemon: Nobita to Yousei no Kuni

De todos os Dragon Balls que eu tive o "prazer" de jogar no SNES, acho que esse aqui parece ser o melhorzinho. Pelo menos os gráficos são bem bonitos. Nesse jogo, você controla Goku ainda criança, quando ele conhece Bulma e juntos partem para... Ah, vamos lá, todo mundo já tá cansado desse história.

O jogo alterna entre cutscenes, um mapinha para mostrar a localização dos personagens, e batalhas que parecem seguir um estilo RPG... O seu personagem vai andando em direção ao inimigo, e quando se aproxima o bastante, você aperta um botão para atacar. O problema é que quando um inimigo te ataca, você é arremessado para trás e tem que começar seu "turno" outra vez.

Confesso que pelo menos esse jogo parece bem melhor produzido do que os outros da série, então acho que não dá pra dizer que é ruim. A menos que você não vá com a cara da jogabilidade.

Mais uma vez temos um jogo que a princípio lembra o Bomberman. Em Coron Land, o pequeno casal de protagonistas que vive em um mundo de neve é ameaçado por um inimigo que parece um menino do mal com asas de morcego (Impressão minha ou esse tipo de antagonista é comum em tramas japonesas infantis...?)

Enfim, os dois voltam para sua vila e são encarregados de derrotar a invasão de inimigos. No jogo você pode controlar um menino que usa um revólver, ou a menina que usa um cetro que dispara magias. Assim que você atinge um inimigo, ele é transformado em uma bolha roxa que você pode arremessar em outros adversários. Seu objetivo: Derrote todos!

O legal é que a cutscene de abertura muda de acordo com seu personagem. Se você escolhe o menino, após a conversa ele corre para iniciar sua missão. Se você escolhe a menina, o menino corre para começar a missão, mas volta atordoado depois de um tempo, indicando que ele apanhou, e a menina vai ter que fazer sua tarefa.

Coron Land tem uma dificuldade um pouco alta, e enquanto você não dominar algumas técnicas (Tipo arrastar as bolhas roxas pelo chão para que fiquem mais fortes), vai sofrer um pouco para derrotar certos inimigos. Mesmo assim, é um jogo bem divertido e merece o selo "recomendado" do Super Famicom Mania.

Depois do maravilhoso Doraemon 4, já analisado aqui, eu fiquei empolgado pra jogar mais um título da série... Mas...

Esse jogo começa com uma longa cutscene, provavelmente com a história da animação. Depois, você passa a controlar Doraemon pelas ruas da cidade... E eu não sei mais o que fazer.

Você pode andar livremente e apertar Start e Select para verificar o mapa, ou abrir um menu que provavelmente serve para usar itens. Eu consegui andar o bastante para conversar com alguns moradores, e encontrar uma ponte quebrada, mas...

É... É aquele tipo de jogo que sem tradução não dá. Não posso dar uma nota já que não entendi muito bem o game, mas prefiro o Doraemon 4 por enquanto.

A Lista foi atualizada.

Eu queria agradecer ao site Emuparadise por estar fornecendo as ROMs para essa atração.

Putz, aposto que os outros Doraemon vão ser nesse estilo e como só deve ter ROM japa, vão ser injogáveis. Uma pena.

Coron Land parece legal.
Segundo o Marlon, só o Doraemon 4 é jogável, já que os outros seguem um estilo diferente e precisa entender japonês para conseguir avançar. Mas tem um walkthrough (detonado, se você é da época das revistas de jogos xD) dele no Gamefaqs:

Código:

http://www.gamefaqs.com/snes/565047-doraemon-nobita-to-yousei-no-kuni/faqs/39921

Sugestão: Melfand Stories.

Eder escreveu:Coron Land parece legal.
Segundo o Marlon, só o Doraemon 4 é jogável, já que os outros seguem um estilo diferente e precisa entender japonês para conseguir avançar. Mas tem um walkthrough (detonado, se você é da época das revistas de jogos xD) dele no Gamefaqs:

Código:

http://www.gamefaqs.com/snes/565047-doraemon-nobita-to-yousei-no-kuni/faqs/39921

Sugestão: Melfand Stories.

Melfand Stories é legal demais.

Não fazia ideia de como aquele Dragon Ball era. Achava que os RPGs da série haviam começado no GBA. Legal saber que teve um pra SNES.

Ale, deixo contigo minha próxima recomendação. Conte pra nós do que se trata esse Shonen Ashibe.

Me responda uma coisa: Durante toda a sua carreira gamer, quantos Reinos você já salvou? Pois bem, em Melfand Stories você vai salvar mais um!

Melfand Stories é um jogo que mistura jogabilidade 2D, Beat'em Up e um toque de RPG. Você escolhe entre quatro personagens: El, um espadachim, Corse, um guerreiro que ataca com uma lança, Lemin, uma maga que usa um cetro capaz de disparar bolas de fogo, e Nora, que ataca usando um chicote. Todos esses personagens podem atacar, se defender, pular, e executar uma espécie de "rasteira" para ganhar distância. Também é possível coletar itens no caminho, como comida que restaura o HP, ou livros mágicos que podem executar ataques poderosos.

O seu objetivo é alcançar o castelo no final do mapa. A cada fase concluída, você terá a opção de escolher qual trajeto vai seguir. Por exemplo, ao terminar a primeira fase que se passa no oceano, você pode escolher ir para a planície ou pela floresta. O jogo avisa se um caminho será "Easy" ou "Hard", então você é livre para decidir seu trajeto.

Os gráficos desse jogo são maravilhosos, e olha que ele é de 1994. As fases possuem cores vibrantes, e tanto os personagens quando os inimigos são muito bem desenhados, dando um clima excelente para a aventura. Infelizmente, Melfand Stories é um pouco curto, e você pode completá-lo em menos de 1 hora, mas como existem caminhos alternativos, vale a pena uma segunda jogatina pra conhecer as fases que você não viu na primeira vez.

Eu acho que a coisa mais difícil nesse review vai ser explicar o que é o protagonista desse jogo. Pra mim parece uma... Baleia branca, com cara de gato, que ás vezes mia e às vezes parece piar como um passarinho... Sei lá, buguei.

Enfim, Shounen Ashibe é um game que tem sua base em Plataforma 2D. O seu personagem pode apenas andar, pular e dar uma "cabeçada". O objetivo em cada fase é coletar 8 itens (Maçãs, passarinhos, estrelas) e encontrar a porta de saída. O protagonista não pode morrer sendo atacado, ao invés disso, cada vez que você entra em contato com o inimigo, você será jogado para trás e vai perder alguns dos itens que coletou.

Assim como ele não pode morrer, o protagonista também não pode atacar. A cabeçada dele serve para você bater em árvores, ou pilares para checar se há algum item oculto atrás ou em cima dele. Vale lembrar que da mesma forma como você pode ganhar uma maçã ao bater em uma árvore, também pode derrubar uma lança ou um inimigo, então tome cuidado. Algumas fases tem duas saídas, sendo que uma delas é falsa e não te leva a lugar algum.

As fases são escolhidas através de um mapa onde você controla um garoto junto com seu protagonista. É possível conversar com pessoas no caminho para ganhar passwords. Existem dezenas de fases, e eu consegui zerar o game... Porém, tenho certeza que não consegui chegar em algumas fases... Acho que terminei no modo "any%".

Enfim, é um jogo muito bom. Muito bom mesmo.

Caramba, Alexandre não tá perdendo tempo! xD
O final de Melfand Stories muda conforme o caminho que se escolhe? Ou ele conta com algum sistema de porcentagem em que você só chega aos 100% se passar por todos os caminhos? Pergunto porque, apesar de não ser fã de jogos extensos, uma hora é muito pouco!

Quanto a Shounen Ashibe, eu sabia que conhecia esse nome de algum lugar. No começo do ano, passou um animê chamado "Shounen Ashibe: Go! Go! Goma-chan" (que eu não assisti). Segundo o que li, esse animal branco aí é o(a) Goma-chan, uma foca. O tal garoto do mapa deve ser o Ashibe, que dá nome a série. Enfim, o jogo (assim como a série) parece ser bem simples, talvez, para um público mais infantil.

Pode adicionar o "Rendering Ranger: R2" na lista dos próximos jogos a serem analisados.

Número 22: Death Brade!

Eder escreveu:O final de Melfand Stories muda conforme o caminho que se escolhe? Ou ele conta com algum sistema de porcentagem em que você só chega aos 100% se passar por todos os caminhos? Pergunto porque, apesar de não ser fã de jogos extensos, uma hora é muito pouco!

Tipo... O jogo todo tem 9 fases, sendo que as obrigatórias acredito que são só a primeira e a última. Na verdade, os trajetos Easy e Hard seguem caminhos diferentes no mapa, então não tem como você passar pelas duas dificuldades em um único jogo. Você meio que escolhe uma rota até o Castelo.

Então, mesmo que você levar 1 hora pra terminar o game na primeira vez, você com certeza não vai ver todas as fases, porque é impossível passar por todas de uma vez só, sendo necessário mais jogatinas. E eu acho que só tem um final mesmo.

Aqui o mapa do jogo. E do lado tem o que aparece depois de algumas fases:

- Holy Umbrella: Dondera no Mubo.

Primeiramente, Rendering Ranger R2 é considerado um dos melhores gráficos do SNES de acordo com alguns sites que eu conferi. O motivo é simples: Cenários muito bem desenhados, animações excelentes tanto do protagonista quanto dos inimigos, e uma grande quantia de ação desenrolando na tela.

O game é basicamente um clone do Contra. Você pode escolher a cor do uniforme do seu personagem no menu de opções, e partir para o tiroteio. Há várias armas diferentes que podem ser adquiridas no caminho, bombas especiais, e até algumas fases onde você pilota uma nave. Também é possível tornar o seu tiro mais forte pegando upgrades pelo cenário. Sim, é aquele tipo de jogo que mistura tiro e plataforma 2D, sem muito segredo.

Assim como o game que, provavelmente, o inspirou, Rendering Ranger R2 é bem difícil, e quando você jogá-lo pela primeira vez, certamente vai morrer bastante logo na primeira fase. Mesmo assim, é um jogo bacana, e talvez teria até feito certo sucesso se tivesse sido lançado no resto do mundo.

Esse jogo... Quando eu vi o nome, eu esperava qualquer coisa... Menos o que veio.

Death Brade é um jogo de luta onde você escolhe entre os seguintes personagens: Lutador, Amazona, Minotauro, Hércules e Fera... Sim, são esses mesmo. Eu também estranhei.

Agora vamos pra jogabilidade... O game é segue o estilo de luta livre. Você é colocado num cenário junto com seu adversário, pode andar livremente pela arena, e usar socos, agarrões, derrubadas, e arremessos para lutar. Também existem alguns cenários com armadilhas, como espinhos na parede.

Também tem uma barra de especial que se enche quando você ataca ou sofre dano. Quando completa, você pode executar um ataque devastador (Que eu não descobri como faz). Se por acaso os personagens ficarem "abraçados", você tem que apertar repetidamente o botão de ataque para derrubá-lo ou arremessá-lo.

Enfim, é um jogo estranho... Eu não sei se eu gostei muito, até porque luta livre não é algo que chama muito a minha atenção.

Tá, um dos motivos de eu ter demorado essas análises é que eu estava viciado em Holy Umbrella. Esse jogo mistura RPG de ação com plataforma 2D. Felizmente, a AGTP fez uma tradução em inglês. Aí sim, heim??

Holy Umbrella conta a história de um garoto que voltando pra casa encontra um guarda-chuva na rua. Ao pegá-lo pensando estar com "sorte", ele é magicamente transportado para um mundo onde o malvado Imperador Dondera e sua tropa está destruindo tudo tentando encontrar os "selos" que libertam um poder gigantesco, e com isso, ele poderá dominar todas as dimensões.

Para o azar do garoto, a princesa perdeu seus poderes mágicos e não pode mandá-lo de volta para casa a não ser... Isso mesmo, que ele torne a lenda do "Guarda-Chuva Sagrado" real e derrote o Imperador Dondera.

A jogabilidade mistura plataforma 2D, RPG, e alguns segmentos onde você anda pela cidade para conversar com moradores, que geralmente não tem nada de importante para falar, exceto os personagens essenciais para a trama que destravam outras fases pelo mapa. Os gráficos e a trilha sonora são ótimos por sinal.

Como todo RPG, você encontra ajudantes no caminho... Bonto, um tipo de pássaro azul (Mais tarde você descobre o que ele é), Saki, uma garota que ataca com chutes, rasteiras e pode se agarrar em paredes, e mais alguns personagens jogáveis, sendo um deles uma grande surpresa na trama.

Tá, Alexandre... Você elogiou o jogo até não aguentar mais, por que então deu 9? Porque esse jogo tem uma série de probleminhas que fazem não valer um 10. Um deles é o fato de só o protagonista receber novas habilidades e equipamento pelo caminho. Isso faz com que trocar de personagem se torne inútil depois de algumas horas. E pra falar a verdade, o final do game é meio repentino. Quando eu derrotei o chefe final, fiquei com aquela sensação de "...Era só isso?"

Enfim, o jogo é bom. Não é perfeito, mas vale a pena.

Li na Wikipédia que o desenvolvedor de Rendering Ranger: R2 resolveu usar a pré-redenrização depois de ver o sucesso do DKC. Apesar do cara ser alemão, só a filial japonesa da Virgin Interactive (uma empresa originalmente britânica) teve interesse em publicar esse jogo e só foram lançadas em torno de 5000 cópias, motivo que fez a revista EDGE classificá-lo como "o jogo de SNES mais raro e mais caro de todos os tempos".

Parece que Death Brade foi lançado, em versão arcade, no ocidente, com o nome de "Mutant Fighter". Também parece ter mais personagens (além dos 5, tem o Lobisomem, o Golem e o Dragão) do que a versão SNES. O objetivo do jogo é derrotar seus oponentes e conquistar o trono?!

Holy Umbrella parece bacana, apesar de eu não gostar muito de RPG. O plot é bem típico de japoneses, com uma pessoa sendo transportada para alum lugar e tendo que cumprir alguma tarefa para poder voltar para casa xD

Sugestão: Block Kuzushi.

- DoReMi Fantasy: Milon's DokiDoki Adventure

Os games Breakout e Arkanoid certamente inspiraram centenas de outros títulos, seja para computador, vídeo-game e até celulares. O passatempo de usar uma bola para destruir blocos no topo da tela se tornou rapidamente um dos mini-games mais populares.

E Block Kuzushi segue esse mesmo estilo, só que com alguns "extras". No jogo, um garoto acompanhado de um pequeno robô viajam até um castelo provavelmente para salvar uma princesa em perigo. E como fazer isso? Usando uma bola para destruir os blocos em cada sala do castelo, como no bom e velho Breakout, ou Arkanoid.

Você tem duas "raquetes" para rebater a bola, uma verde e outra amarela, que podem ser alternadas. O legal é que se você pega um power-up com uma das raquetes, pode depois mudar para a outra e conseguir um power-up diferente para cada uma, podendo mudar quando quiser.

Em alguns momentos após concluir uma fase, você verá uma cutscene do robôzinho procurando um caminho pelo castelo, lhe dando a opção de seguir pela direita ou pela esquerda. Isso muda o número da sala que você vai entrar, e consequentemente, a dificuldade da fase. Há alguns chefes a serem derrotados também.

Enfim, Block Kuzushi é um bom jogo pra quem estiver à fim de passar um tempo apenas se divertindo com algo no estilo Arkanoid.

Legalzinho. Achei que Block Kuzushi fosse o nome específico desse jogo, mas, pelo que li, é o nome japonês comum para jogos no estilo breakout. Curioso não terem colocado nenhum subtítulo, nem nada para diferenciar. Enfim... pode analisar o Gan Gan Ganchan.

Aí Ale, manda ver no número 23, Dezaemon, por favor!