Donkey Kong Country 3

Olá, pessoal. Estou aqui trazendo pra vocês um resumo desse, que é um dos games mais importantes da vida do administrador desse querido fórum.

Donkey Kong Country 3 é o terceiro game de uma das mais incríveis trilogias já lançadas até hoje. A história do jogo se passa após os eventos de DKC 2, onde Dixie Kong, a namorada de Diddy Kong, que era o protagonista do jogo anterior descobre que seu parceiro foi sequestrado, junto com o próprio Donkey Kong.

Então, a macaca resolve investigar estranhos eventos que estão ocorrendo no Kremisfério Norte, que é um local geralmente calmo, e repleto de água, mas que agora está sendo ameaçado por um novo vilão, que atende pelo nome de Kaos.



Pra ajudar nessa viagem, temos a estréia de um novo personagem chamado Kiddy Kong, que é na verdade primo da protagonista, e é um bebê gigante, basicamente.

No início, você já nota diversas diferenças em relação ao game anterior. Primeiramente, pelo sistema de mapa do jogo. Assim como nos anteriores, você utiliza as setas para guiar os personagens pelo caminho, até aí tudo normal. A diferença é quando você entra na água.

Ao entrar no oceano, você pode guiar os personagens livremente, como se fosse um tipo de mundo aberto. E é assim mesmo que a coisa funciona. No início, você tem apenas cerca de 20% do Kremisfério Norte pra explorar. Conforme você for completando os mundos, você ganha acesso a novas áreas, e o game vai ficando cada vez mais interessante.



A jogabilidade segue o mesmo padrão do Donkey Kong Country 2, porém com algumas diferenças. Quando você joga com Dixie Kong, você pode usar o cabelo dela para planar por alguns segundos. Com Kiddy Kong, você tem a habilidade de quicar na água, e acredite, eu levei muito tempo pra aprender a fazer isso.

Você também pode agarrar o outro personagem e o usar a seu favor. Se estiver jogando com Kiddy, você pode arremessar Dixie para áreas mais altas, assim como no DKC 2. Mas, se estiver com Dixie, você pode jogar Kiddy pro alto, e ele cai no chão com força, podendo revelar itens secretos, e até quebrar algumas partes do cenário, revelando segredos.

As moedas Bõnus também são encontradas nesse game. Na maioria das fases há duas, mas há algumas exceções. Também há as moedas DK, assim como no game anterior.



Mas o que você faz com essas moedas? Aí tem outro grande segredo do game.

Eu passei talvez anos da minha infância sem saber pra que essas moedas serviam. Eu pegava todas, mas parecia que elas não tinham utilidade, e o que era pior: Eu sempre zerava o jogo com uma porcentagem absurdamente baixa. E naquela época eu não tinha o Google pra me ajudar.

Até que um dia... Um dia, eu sem querer me distraí e fiquei girando ao redor de algumas pedras no mapa... E num grande susto, eu acabei destravando o mundo secreto do game.

Eu sempre tive certeza que havia mais fases escondidas, porém nunca as encontrava.

Nesse mundo perdido, você encontra um dos ursos que possuem casas espalhadas pelo mapa. O cara, que ficou preso por lá só aceita moedas de bônus como dinheiro. Cada 15 moedas você tem acesso a uma das fases desse mundo, exceto a última que custa 25.

Aí você pensa: Então se eu passar esse mundo secreto, eu completo o game, certo? Errado. Eu chego lá.

Primeiro eu vou falar dos ursos do game, que são uma novidade na série. Esses ursos possuem casas de madeira espalhadas em todo o mundo. Cada um deles possui uma função. Logo no início, você encontra o Bazaar que possui uma loja. Pra comprar os itens dele você vai precisar das moedas de prata que são espalhadas normalmente pelas fases.

Cada um desses ursos precisa que você faça algo por eles, como levar um item, ou simplesmente conversar pra ganhar alguma dica. Alguns deles vão lhe dar Banana Birds, que são pássaros importantes para o jogo.

Esses pássaros você também encontra pelas cavernas que são escondidas no mapa. Pra entrar nelas, basta se aproximar e apertar o botão B pra abrí-las. Há exceções, onde você precisa resolver um puzzle pra entrar, mas a maioria é bem simples.

Nessas cavernas você vai jogar um mini-game que consiste de usar os botões A B X e Y para repetir as cores indicadas na tela. Com o tempo, vai ficando cada vez mais difícil. No total são 15 pássaros, 13 escondidos em cavernas, e 2 em posse dos ursos.



Então tá, eu pego todas as moedas de Bônus, e os pássaros, completo o mundo secreto, e aí eu zero o game né? Não é bem assim...

No início do game, você tem apenas um barco disponível, que te permite acessar os dois primeiros mundos. Depois de completá-los, você ganha um barco que pode atravessar pedras, e assim você pode chegar aos outros dois mundos, onde pela primeira vez na série, você pode escolher a ordem em que vai fazê-los. No final, você ganha um Jet-Ski que pode atravessar cachoeiras, chegando ao topo do mapa.

Mas aida não acabou... Talvez tenha levado séculos pra eu aprender que é possível fazer um helicóptero nesse jogo. Na verdade foi um amigo meu que me ensinou esse truque. E é com ele que você vai ter acesso aos três últimos pássaros escondidos.

Então, galera, é com isso que eu encerro essa análise. Eu não vou dar nota alguma pro game, porque eu não daria menos de 10, e eu acho que talvez daria uma de fanboy fazendo isso. Tem muita gente que acha o DKC 2 superior, mas esse aqui marcou e muito a minha infância como gamer.

Eu fiquei inclusive meio triste quando ví que o Donkey Kong Country Returns foi um regresso em relação ao terceiro, mas espero que um dia a série consiga bater esse episódio, embora na minha opinião, vai ser muito, muito difícil.

Excelente resumo, Alexandre!!! Isso me lembra que eu quase não aproveitei os DKs do Super Nintendo.

FODA

José Marlon escreveu:Excelente resumo, Alexandre!!! Isso me lembra que eu quase não aproveitei os DKs do Super Nintendo.

[2]
Nunca terminei um DKC. Nem o de o Wii.

Vocês não tiveram infância, galera...

Algumas curiosidades:

- O jogo vendeu 3.51 milhões de cópias mundialmente. Nada se comparado aos 5.15 milhões do DKC 2 e dos 9.30 milhões do primeiro DKC. As vendas foram afetadas pelo lançamento do Nintendo 64 naquele mesmo ano, e provavelmente do Playstation, que surgiu na América e na Europa no final do ano anterior.

- A crítica elogiou muito o jogo na época, porém, houveram reclamações de que a série seguia um estilo "mais do mesmo", e o personagem Kiddy Kong não foi muito bem aceito.

- Há rumores de que boa parte do Kremisfério Norte foi inspirado no continente Europeu.

- A Nintendo não estava gostando muito da Rare estar enchendo a série de personagens. Isso se agravou ainda mais com o lançamento do Donkey Kong 64.

- É o último jogo que a personagem Wrinkly Kong aparece viva. Em Donkey Kong 64, ela passa a ser um fantasma.

- Em DKC 1, os Kremlings eram apenas crocodilos. Em DKC 2 passaram a ser piratas, e em DCK 3 improvisaram armas e escudos.

- Foi a segunda vez que o vilão King K. Roll mudou de nome. Em DKC 2 ele era Captain K. Roll e em DKC 3 passou a ser o Baron K. Rolleinstein.

- Só é possível adquirir 105% usando um cheat que aumenta a dificuldade do game.

- O código secreto "WATER" fazia com que a primeira cachoeira do mapa se tornasse uma caverna onde o jogador adquiria todas as 85 moedas de bônus. Porém, isso não afetava a porcentagem.

- É um dos jogos preferidos do administrador de um fórum chamado "The Triforce Alliance".

Nossa cara, nunca imaginei que o DKC3 fosse tão legal e tivesse tantos elementos! Eu zerei o 1 e o 2, tendo indo a fundo somente no 2, que é o meu favorito, sendo que no 3 eu nunca fui além da primeira fase, por enjoar bem rápido (não sei porque, eu já tentei dezenas de vezes, o 3 eu nunca consigo jogar, sempre canso logo no comecinho). E agora vendo sua análise, Ale, vejo como o jogo deu um salto tão grande em relação ao 2. São muitos elementos mesmo!

Ótima análise Ale!

Obrigado, Wlli. Fico feliz por saber que consegui transmitir minha mensagem.

Então, cara, falar de DKC é complicado. O 3 é de fato meu favorito, mas eu respeito muito quem prefere o 2 ou até o primeiro, embora eu particularmente o ache inferior as suas duas sequências.

Eu só não gosto quando falam que ele é o pior da trilogia. Eu acho que na época, devido ao Nintendo 64 e ao Playstation, o pessoal já estava migrando de geração (O jogo é de 1996), e o game passou despercebido por muita gente. Pode até ser que o consideram inferior por isso, por ele ser lançado numa época em que só se falava dos novos consoles.

Sabemos que isso acontece. Pode ver que tem muita franquia famosa e lançamentos de peso que já estão vendendo pouco devido ao PS4 e ao novo Xbox. E eles nem estão no mercado ainda.

Nossa, DKC... É muito bom ver uma analise da série, principalmente do 3. Assim como o Willi, Diddy Kong's Quest é meu favorito, entretanto todos os 3 garantiram boas memórias. Acho que vc é a unica pessoa que eu conheço a zerar 100% o 3. Quando era criança, vivia locando o jogo, mas nunca passava do mundo da floresta com a aranha e os serrotes. Com o passar do tempo, resolvi jogar no emulador e terminei uma vez. Pode ser que eu esteja enganado, pois a magia nunca é a mesma de quando somos pequenos. Mas acho que o DKC 3 não conseguiu carregar 100% a essência dos anteriores. Eu não sei, mas eu me sinto muuuito estranho quando jogo ele, n importa quando. Andar no mapa, encontrar cavernas, moedas e passarinhos... adicionaram tantas coisas no jogo que é impossivel dizer que ele é incompleto. Por outro lado, acho que o que me incomoda é o carisma do jogo. Tudo começa com o Bebê imbecil (chamo ele assim quando fico irritado na fase). Como já foi dito, Kiddy n foi muito bem aceito. Pq? Primeiro tivemos nosso personagem principal gorilão e seu sobrinho chimpanzé de boné. Depois tivemos a namorada loira que voa com o cabelo e masca chiclete. E agora? Voltamos ao gorila lerdo e pesado, mas desta vez ele é um bebezão, usa tip top e pra piorar e irritar fica chorando... Não é muito carismático, pelo menos pra mim... Quem sabe sejam os chefes que n tem carisma então... Um barril nojento que cospe barata e arrota? Devia estar com o conker... Ahhhh claro, como pude me esquecer... A tão amada CACHOEIRA COM CARA DE LESMA!!! Ahuahuahaua, mas acho que a culpa n é deles, caso contrario o barril de petróleo do 1 e a espada do satanás do 2 teriam comprometido os jogos. Agora, é falando sobre os chefes que eu acredito descobrir o motivo de eu n achar carismatica a terceira aventura pelo país dos macacos. Ao lembrar dos Bosses eu lembrei da música que tocava durante os mortais combates e ao lembrar do Boss theme pesquisei sobre os outros themes e voilá! Na minha opinião, a maioria esmagadora das músicas do jogo n são o que deveriam ser. Comparado-se aos anteriores, seja o tema principal, tema de King K.Rool, fase da água, luta dos chefes, Stinkerbrush Symphony e muitos outros OST's épicos e lembrados com carinho, DKC 3 não me causa essa sensação, sem contar com a capacidade (que eu acabo de descobrir que eles tem) de lembrar das fases e mundos do 1 e 2 só de ouvir a respectiva música. Repito, posso estar errado nos detalhes que citei, mas acho que os carrinhos de mina, montanhas russas, rinocerontes, macacos rappers e guitarristas, olhos saltados, comemorações, músicas e personagens são muito importantes e compõem a essência daquilo que gostamos, por isso fico triste (#chatiadíssimo ahuuahhau) ao perceber que não houveram tantos elementos especiais que deixaram sua marca para mim durante o Problema em Dobro da Equipe Rocket, quer dizer, Confusão Dupla da Dixie Kong. Logo, eu fico feliz quando vejo que o Alexandre faz uma bela análise com muitos pontos positivos e extras que o jogo tem a oferecer (cavernas, passarinhos, elefante, helicóptero, etc...), mostrando que muitos se dedicam a finalizar seus jogos e compartilhar suas experiências e alegrias, lembrando que é importante respeitar a opinião alheia mesmo que hajam divergências. Ótimo análise Ale! Fiquei com vontade de jogar o título mais uma vez, se não fosse a epifania que eu vim a ter depois...

Valeu, Soge!

Então, cara, eu concordo que a trilha sonora de DKC 3, embora eu goste bastante, está longe de ser épica como a do game anterior. Donkey Kong Country 2 tem uma das melhores trilhas sonoras de todos os tempos.

Quanto aos chefes, eu particularmente não vejo problemas. A série já tinha chefes razoavelmente bizarros desde o primeiro episódio.

E eu concordo que o Kiddy Kong não é um dos melhores personagens da franquia, embora eu ainda prefira ele do que os que entraram em DK 64. Na minha opinião, seria melhor se o Donkey Kong 64 tivesse reunido todos os personagens anteriores, ao invés de criarem mais.

Fico feliz que tenha gostado da análise.