Willi Contra Os Inacabados

Willi escreveu:Zerei Super Bomberman 4. E com isso, todos os Super Bomberman de SNES estão finalizados por mim!

Bomberman poupa review, né galero?

Deixa que eu faço o review:


Super Bomberman 4 é um jogo de puzzle onde você precisa usar bombas para matar todos os inimigos, pegar powerups e passar de fase.

Fim.

E tem as montarias! Mas não sei se elas são o featuring do 4 ou se no 3 já tinha.

Aliás, até que eu zere outra coisa, podemos ir debatendo por aqui mesmo: Vocês não notam que Super Bomberman 1 e 2 têm um estilo, e do 3 pra frente muda totalmente? Eu acho que a partir do 3 os jogos ficam muito mais estilo anime, e há menos efeitos sonoros e visuais, parece que tudo foi simplificado, sei lá. Chegam até a ser sem graça. Sem falar na dificuldade que cai drasticamente, com inimigos bobinhos e chefes fáceis (com exceção dos chefes do 5, aqueles são uns Sagats da vida).

ZEREI A MERDA DO PRIMEIRO NINJA GAIDEN!!!!

Que grande asneira eu falei na descrição do jogo no tópico inicial? Jogo legal é o cacete! Padrão é o cacete! O jogo é apelão pra caramba, não tem nada de se treinar não! Kaizo Mario tem um desafio e um jeito de vencê-lo, tu treina, aprende e passa. Essa merda aqui é toda inconstante, os inimigos somem e aparecem do nada, o jogo é uma putaria do caramba! Passei mil tipo de nojo, mas zerei esse lixo! E agora quero terminar os outros dois lixos só pra dar na cara! De quem? Desses jogo lixo aí mesmo, pra aprenderem a não ser lixo!

Não tem o que fazer review de Ninja Gaiden. É um plataforma toscão que foi legal nos dois primeiros anos após seu lançamento e depois passou a ser considerado um Battletoads da vida, que quase ninguém consegue terminar de difícil que é. Mas Battletoads é difícil porque tem inimigos difíceis, desafios difíceis. Ninja Gaiden não. O jogo do Ryu Hayabusa é difícil por que é mal feito! E não me venham falar das limitações da época porque eu conheço uma caralhada de outros jogos de NES que têm tanto movimento na tela quanto Ninja Gaiden e não ficam spawnando inimigos do nada que nem essa bosta!

No jogo você anda numa velocidade vergonhosa para um ninja, salta e ataca. Os movimentos são lentos e travados, e uma coisa atrasa a outra: se pular, o ataque vai sair engasgado. Se atacar, tem um delay de um segundo pra conseguir pular. O Mario que nem é ninja tinha que dar umas aulas de movimentação rápida e dinâmica pra esse bostinha mentiroso aqui. Aí os inimigos brotam do nada, e com meio passo que você dá pra trás, eles respawnam! As vezes nem precisa dar o passo, nos pontos em que você fica parado, o inimigo fica brotando do mesmo lugar infinitamente, não importa quantas vezes você o mate! Fizeram a engine do jogo com a bunda, alguém resolveu sentar no teclado e voilá, tava pronta a programação do jogo!

A aventura é recheada de saltos em que inimigos brotam do ar, te acertam, te jogam pra trás e te derrubam em abismos, e vai piorando conforme isso acontece mais e mais vezes e com mais e mais inimigos a cada vez. O jogo não te deixa jogar direito, essa spawnação louca de inimigos às vezes esvazia tua barra de vida em 10 segundos! Vão pro inferno!

Ao menos o game over só te faz voltar ao começo da fase atual e os continues são infinitos! Diferente do Castlevania, que diz "termine o jogo com uma vida e meia, enquanto seu personagem que pula pior que o Ice Climber é morto por morceguinhos que o derrubam em abismos de maneira brochante!"

E é isso! Vão jogar Super Mario, Kirby, sei lá, até Contra é um jogo de plataforma mais agradável pro NES do que Ninja Gaiden! Sem essa frescuragem de "clássico cult" e não sei o que, isso aqui é um baita de um lixo mesmo, e eu vou zerar os outros dois lixos só pra dizer que zerei! Foda-se!

Parece que você gostou do jogo Willi. Prêmio bad game design?

NINJA MERDA 2 ZERADO! AGORA SÓ FALTA O TERCEIRO!


É jogo ruim mesmo Inf. Tosquinho.

ACABEI NINJA GAIDEN 3! Com esse, todos da série estão finalizados!

Esse terceiro jogo foi bom, me surpreendi. A movimentação está um pouco mais suave, e o spawn maluco de inimigos só acontece conforme você progride no cenário, mas nunca ao voltar. Vejam como uma falha de programação é capaz de destruir com seu saco pra dois jogos, mas basta não tê-la e o terceiro jogo fica muito bom! Ninja Gaiden 3 continua sendo um game difícil, mas agora pelas razões certas, e não por bugs e programação cagada. Eu sou a favor de jogos difíceis quando essa é a vibe: dificuldade em função do alto desafio, não de putaria mal programada.

Putaria mal programada. Vou adotar esse termo pra vida.

Por curiosidade, Willi, com que frequência você anda jogando games do NES?

Zero. Peguei Ninja Gaiden agora, mas faziam uns 2 anos que eu nem abria o emulador.

Willi escreveu:Zero. Peguei Ninja Gaiden agora, mas faziam uns 2 anos que eu nem abria o emulador.

Tá explicado então. Ninja Gaiden não é tão difícil comparado com outros como Mega Man e o impossível(?) Battletoads.

Eu dei uma jogada no primeiro agora, e sem muito esforço cheguei na terceira fase. Tem sim uns locais bem traiçoeiros, mas o Ryu tem uma barra de vida tão grande que é difícil morrer em combate. E o sistema de continues infinitos deixa as coisas bem mais toleráveis. Fora que tem uns power-ups estrategicamente colocados em alguns trechos. Tipo na segunda fase, aquela que tem que pular de plataforma em plataforma sem tocar nos inimigos: Tem um escudo de fogo em algum lugar por lá que faz aquilo virar um passeio no parque.

Já o Mega Man, especialmente o primeiro, tem uma dificuldade bem mais absurda.

Mega Man é injogável, puta merda. Battletoads é jogo da Peppa Pig comparado a Mega Man.

Kkkkkk Peppa Pig 3D, o jogo.

MAGICAL QUEST STARRING MICKEY MOUSE completado! E com esse, terminei os três Magical Quest de SNES!

Farei a mini review do jogo comparando com o Magical Quest 3, que é o que melhor conheço.

O primeiro jogo da série Magical Quest para Super Nintendo é um tanto quanto simplório. Elementos que mais tarde foram aperfeiçoados e se tornaram perfeitamente funcionais, aqui ainda engatinham e, por vezes, acabam deixando o jogador na mão, ou mesmo não mostrando direito qual o seu propósito. Um caso que posso citar nesse respeito são os uniformes que o personagem é capaz de usar para ganhar habilidades especiais, marca registrada da série. Em Mickey 3, onde a coisa já havia sido aperfeiçoada, eles são todos bem distintos e suas funcionalidades e limitações são claras. Aqui tudo é meio confuso. Temos o traje de mágico, que "atira", o traje de bombeiro, que "atira mais longe" e é efetivo contra fogo (óbvio), e o traje de alpinista, que tem um gancho que permite que Mickey se pendure. Basicamente é isso. O negócio é que esses trajes mais atrapalham do que ajudam, pois são horríveis de se controlar e em muitos momentos você jogar com o Mickey na forma normal é muito melhor, digamos, para não se estressar.

O tiro do traje de mágico é curtíssimo, só sendo realmente efetivo se carregado por alguns segundos. Nenhum inimigo sofre dano exclusivo desse tiro, então é melhor usar o Mickey normal que é capaz de agarrar e arremessar blocos, de maneira a manter a jogabilidade mais dinâmica. O traje de alpinista realmente é um cu de usar, Mickey dispara aquela porra de gancho na diagonal e você morre umas trezentas vezes até conseguir prender aquilo onde você quer, sem falar que o jogo te engana, pois mesmo se balançando enquanto pendurado, Mickey não pula mais alto, só se solta, o que ferra com a dinâmica. Só usei esse traje na fase em que o ganhei, depois nunca mais. Já o traje de bombeiro é o único bem planejado, pois o jato de água além de causar danos a inimigos mais distantes e também apagar fogo, é capaz de empurrar blocos e plataformas, à fim de reposicioná-las para chegar a lugares diferentes. Esse sim é realmente útil, seu uso é obrigatório em certos trechos, esses que são com certeza os melhores momentos do game, pois fazem-no realmente ser um Magical Quest, e não um simples "Mickey plataforma 2D".

A jogabilidade é mais parada que nos jogos seguintes, Mickey não é capaz de correr, e tanto inimigos quanto chefes se movem bem devagar. Morrer te faz voltar ao início da fase, não tendo a ressurreição instantânea via balão como no Magical 3. O jogo dá game over, mas os continues são infinitos e usá-los te faz reviver no mesmo ponto que revivia quando perdia vidas, com as mesmas moedas, mesmos pontos e tudo. Você não perde nada. Desta maneira o game over é apenas um enfeite, o jogo na real te dá infinitas chances de progredir.

São ao todo 6 fases divididas em 3 sub-fases cada. A primeira ou segunda sub-fase terão um sub-chefe, e a terceira terá o chefe da fase. O jogo não é muito demorado, e você não vai muito atrás de explorar a fase para pegar moedas ou achar salas bônus, dá pra zerar fácil esse jogo em uns 15 minutos. Por isso, não há sistema de salvamento nem passwords.

A trilha sonora é legalzinha, mas enjoativa. Achei que falta uma batida nas músicas, elas possuem apenas melodia, falta a percussão pra dar um ritmo. Um fato legal foi descobrir que a música tema dos chefes do Magical Quest 3 é um remix da trilha do chefe final desse jogo. Bacana isso. Detalhezinhos que marcam.

Os gráficos são bonitos, padrão Capcom 16 bits. Tudo é muito bem desenhado, e as cores são vivas e bem aplicadas em todas as superfícies. Só achei que falta profundidade em alguns ambientes, especialmente nos chefes das fases 2 e 5, onde o fundo é uma simples cor estática. Algo que seria excelentemente corrigido dois jogos a frente, por Magical Quest 3 contém fases onde nosso campo de visão enxerga detalhes láááááá ao fundo do cenário, a primeira fase e seu vilarejo nas montanhas ao longe que o diga.

Enfim, é um jogo legal. Apenas. Valeu conhecer.

O google tem as screenshots.

Terminei Sunset Riders. O jogo merece uma review completa, então em breve a farei.

E terminei mais uma coisinha:

Spoiler:

Aí sim, heim Willi?

Você zerou pegando todos os power-ups ou foi só com o objetivo de matar o Sigma no final? (Se essa screenshot for sua, estou vendo que pegou toda a armadura do X).

Fiz tudo certinho, seguindo tuas dicas de ordem de fases e tudo! Também tentei explorar as fases o máximo que pude, para encontrar todos os itens que pudesse.

Eu achava que se o jogo fosse jogado sem exploração, o Mega Man ficaria pelado o jogo inteiro, e que as partes da armadura eram ridiculamente difíceis de serem encontradas. Mas não. A cada chefe vencido, obtemos o poder dele. Então aqueles chefes horríveis e apelões que eu não conseguia nem encostar, se tornaram fáceis de vencer quando passei a metralhá-los com os tiros obtidos dos chefes anteriores. Finalmente entendi como o jogo funciona. Já a armadura, achei que fosse um pedaço por fase, mas não, eram só três pedaços escondidos ao longo do jogo, que nem foram tão difíceis assim de encontrar. Gostei bastante.

Os heart tanks eu só consegui pegar dois. Tinha um que precisava do tiro bumerangue (na própria fase em que se ganha o tiro após matar o chefe), então eu não quis passar a fase de novo só pra pegar o negócio. E os demais não achei. Também encontrei duas peças azuis que não sei para que servem, ficaram lá no menu de pause.

Enfim, eu gostei do jogo! Tô até cogitando jogar o X2 e o X3

Putz. Zerei Pulseman e nem avisei.

O review eu fiz no Point. Achei o jogo digno de uma análise completa. Vocês podem conferir aqui:

http://pointgamesbra.blogspot.com.br/2016/08/pulseman-mega-drive.html