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Uma crítica ao online nos consoles, ao abuso de DLCs e ao baixo investimento das empresas de games no Brasil

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Alexandre
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Uma crítica ao online nos consoles, ao abuso de DLCs e ao baixo investimento das empresas de games no Brasil Empty Uma crítica ao online nos consoles, ao abuso de DLCs e ao baixo investimento das empresas de games no Brasil

Mensagem por Willi Sex Ago 02, 2013 2:40 pm

O texto abaixo é dirigido às empresas de games que por um milagre ou ação do destino teclem "t" no Google, por um milagre ou ação do destino achem e entrem no nosso fórum, por um milagre e ação do destino encontrem esse tópico e por uma ação divina o leiam até o fim. O texto não é em forma de uma coluna ou matéria, com parágrafos, assunto principal, introdução-desenvolvimento-conclusão nem nada do tipo. É uma crítica mesmo, como eu falaria se estivesse pessoalmente com o pessoal das empresas.

Estou jogando de novo Injustice: Gods Among Us, game que peguei recentemente mas ao completar o modo história deixei de lado, pois não haviam opções interessantes e desafiadoras que me fizessem continuar com o jogo. Não tem personagens para desbloquear, não tem itens, fases secretas, e nem um modo multiplayer decente, só o versus clássico. Daí vocês me dizem: "Ah mas tem online".

Na minha opinião, os consoles de videogame não deveriam (eu não estou dizendo "precisariam" ou afins, eu estou dizendo "deveriam" mesmo) ter uma droga de porta de cabo de rede atrás, ou uma droga de wi-fi em seu interior que lhes permitisse conectar-se com a internet. E sabem por quê? Porque isso só estraga os jogos. Agora é sério: sem mimimi, sem me importar com a opinião de ninguém, sem ser queridinho, sem usar meio termo, vou botar a boca no trombone logo: Internet estraga os jogos, os videogames, os jogadores e principalmente, detona a diversão que um jogo pode proporcionar. Não tem quase mais ninguém que se reúne na casa do amigo pra uma rodada de um bom game de luta no PS3 ou no Xbox, mas tem um bocado de gente no Facebook dizendo "que horas vocês podem entrar pra gente marcar uma partida?" PORRA. Daí quando alguém vem dizer que videogames fazem mal à saúde e vocês alegam o contrário dizendo que promove a interação entre pessoas, esse argumento se invalida automaticamente, pois você não está com seus amigos aí do seu lado, brincando, zoando, promovendo o crescimento cognitivo e as habilidades de lidar com as situações e com o que os outros falam. Eu tenho uma opinião digna de velho de 80 anos e ninguém muda ela: Jogar online é a mesma merda que jogar contra o computador. Você está vendo a pessoa? Você está interagindo com ela, está sorrindo com ela? Não, você está apenas enfrentando um bot na sua televisão. "Ah mas o bot é controlado por alguém." Permita-me completar a frase: "Alguém que não está aí do seu lado pra vocês se divertirem juntos e brincarem, e em alguns casos, alguém que você nem conhece".

E algo que me irrita é que as desenvolvedoras ultimamente estão fazendo os modos multiplayer local dos jogos muito porcamente e com desleixo total (isso QUANDO FAZEM), deixando uma opção de jogo multijogador pro local e inúmeras pro online. O pior, é ver games ótimos SEM MULTIPLAYER LOCAL. Citemos o caso desta semana: peguei GRID 2 pra jogar com meus 5 amigos que reuni aqui em casa pra um jantar, e o jogo, QUE É DE CORRIDA, MEU DEUS DO CÉU UM GÊNERO QUE NÃO PODE FALTAR MULTIPLAYER É CORRIDA, só tinha online. Battlefield 3, o bom e velho FPS, FPS sempre teve multiplayer, desde o Nintendo 64 e seu glorioso GoldenEye 007 com a tela dividida em 4 pessoas, eu esperava fazer isso com BF3 e meus amigos, mas só tinha online. Uncharted 3 tem um multiplayer local bem legal, mas como jogamos sempre decidimos testar o do Uncharted 2, e SÓ ONLINE. The Last of Us é um jogo que eu e minha namorada adoramos, quisemos jogar o multiplayer dele pois é parecido com o de Uncharted, mas SÓ ONLINE. Dá pra contar nos dedos os games que possuo que têm um multiplayer local e BOM, BEM FEITO.

Isso sem falar das DLCs. Antigamente, o bom jogador, independente da classe financeira à qual ele pertence na sociedade, sentia orgulho em dizer: "Finalmente, desbloqueei todos os itens e personagens deste jogo!". Hoje, apenas o mauricinho classe alta se vangloria: "Comprei todos os itens e personagens". Cadê o desafio? Quer dizer que pra ter tudo num jogo não precisa mais ser um bom jogador, mas tem que ter dinheiro? Para lá. Mais uma vez citando o exemplo do Injustice, o abuso de DLCs nesse jogo BEIRA O RIDÍCULO, é como se quem comprou tivesse metade do jogo, e a outra metade vocês estão dando agora por atualização. Existem mais de 30 itens, incluindo skins e personagens, que vem por DLC. Mais de 30. E parece que vai aumentar, por já estamos no QUINTO personagem obtido na base do dinheiro. Não imaginaram em como é gratificante para alguém aprender a jogar, ser o melhor nesse jogo e desbloquear tudo isso? Eu não quero desbloquear trofeuzinho pra mostrar pros outros, eu não quero desbloquear artes conceituais, eu não quero desbloquear caixas de texto com a história dos personagens, isso é a maior frescura que já inventaram. Eu quero desbloquear coisas que vou usar, coisas úteis.

E daí, vamos supor que por um milagre ou ação do destino um cara da WB Games se loga no fórum e vem me responder. Suponhamos que ele me diga: "Que direito você tem de dar opinião amigo, se seu videogame é desbloqueado, se você não paga por nada?". Então aqui vai um breve esclarecimento, e um retrato de como são os videogames no Brasil. Eu desbloqueei meu PlayStation 3 com o intuito de EMULAR SUPER NINTENDO, pois a cena pirata do console inventou um emulador para ele. Eu não sabia (e está escrito no meu blog, Point Games Brasil) que dava para utilizar jogos piratas, imaginava que isto estragava o videogame, e meu plano era continuar comprando originais. Aí, quando quis comprar o Sonic Generations, descobri que quebraria meu desbloqueio e eu perderia meu emulador de SNES. Depois fui descobrir como usar os jogos piratas e jogar todos eles sem bloquear o aparelho, era um ano de ótimos lançamentos e, por causa da construção de nossa casa, estávamos com pouca grana. Tudo se encaixou, a falta de dinheiro com o desbloqueio, e nisso acabei sendo adepto do uso do CFW.

"Ah mas a sua boa consciência ia dizer 'não, se não posso ter original eu vou deixar de jogar'". Óbvio que não, alguém NO MUNDO faz isso? Vejo um monte de gente que TEM DINHEIRO dizer isso querendo dar lição de moral em quem não tem, mas nunca vi alguém de fato fazer isso. Cada um joga videogame e obtém os jogos como pode. Se os jogos não custassem tão caro no Brasil, eu até faria um esforço para comprá-los. De certa forma não gosto de ter que baixar, pois tenho acesso a tudo com muita facilidade, e acabo querendo jogar tudo mas não jogando quase nada, e dificilmente indo até o fim de um game. Mas se quisesse comprar, na situação que estou agora e nos preços que eles estão, seria um jogo por ano no máximo (e o desse ano, The Last of Us, já foi). "Ah mas eles custarem caro não é problema nosso". De fato é um problema que ocorre porque o Brasil tem altas taxas de impostos e isso faz o game ficar muito caro pois ele é importado, se fosse fabricado aqui, teria um custo menor. Não é um problema de vocês, mas é um problema que só vocês podem resolver. Só que, eu vejo uma Nintendo que faz sucesso aqui no Brasil desde a porra dos anos 90 e nunca se quer se deu ao trabalho de lançar uma porra de Mario em português. E eu vejo uma Sony que só levou ferro no rabo com a pirataria do PS1 e PS2 por aqui, investindo aqui. Eu vejo uma Microsoft cujas pessoas nem sabiam o que era Xbox e conheceram só o 360, investindo aqui. Mas ainda assim este investimento é mínimo. Ainda os jogos custam os olhos da cara. E isso somado ao fato de que a gente compra um pedaço do jogo porque o resto vem por DLC, cada vez mais contribui para o pessoal desbloquear os consoles e baixar em 1 dia o que vocês levam 2 anos pra fabricarem. Eu criei um blog pra ajudar as pessoas que querem desbloquear PlayStation 3, seu nome é PS3 Caveira, e sabem quantos acessos tenho por dia? Uma média de 2 mil. Quem são esses 2 mil? São bandidos, são hackers? Nada disso. São pessoas como eu, como muitos aqui no Brasil, que acham injusto pagar esses valores pra ter esses pedaços de jogo que vocês nos dão hoje. A minoria são os preguiçosos que tem dinheiro para comprar mas preferem baixar, a minoria. Garanto que se os games não custassem tão caro e trouxessem mais conteúdo útil, meu blog teria muito menos acessos e cada vez mais pessoas se encorajariam e influenciariam os outros ao seu redor que comprar vale mais a pena do que baixar. E se essa fosse a realidade, acreditem, eu adoraria ver meu blog com poucos acessos. E daí depois de tudo isso eu pergunto pra vocês, empresas: Quem é que tem o direito de reclamar?

Voltando ao assunto do online, não venham me dizer que "Ah mas ele pode ser melhor aproveitado". Isso é conversa. O desenvolvedor, o fabricante, eles tem um cantinho no cérebro deles que quer ganhar mais dinheiro com o jogo, não dá pra dizer que não têm. No começo o online era só pra jogar, daí depois tinha jogos com 1 DLC (lembro do Infamous que o único DLC é uma espadinha) e hoje virou essa escolhambação (bagunça). Se alguém do além vier me dizer "Nós vamos mudar, o online vai ser só pra jogo" eu não acredito mais, porque aos poucos vocês vão querer ganhar com itens, e aos poucos vocês vão querer ganhar com mais itens, e quando nos dermos conta já volta a situação que está hoje. Online, é pra PC. É pra MMORPGs, é pra jogo de tiro no PC, é pro que for, NO PC. Vocês de uns tempos pra cá estão misturando as coisas, estão pensando que jogo de PC e de videogame são a mesma coisa, mas não são. O computador tem UM tipo de jogo, pra se jogar online, etc. O videogame tem OUTRO tipo de jogo, que você joga com seus amigos do seu lado. E o que vocês estão fazendo é transformar o videogame num PC, fazer um modo campanha fajuto nos jogos e colocar o investimento pesado nos modos online (poucos games fogem da regra).

Resumindo tudo o que eu disse até aqui. Na questão do online, eu acho que isso não é pra videogames. Videogame é e sempre será algo pra se jogar com os amigos, pra reunir a galera. Não é pra assistir televisão, não é pra navegar na web, não é pra ver a última música da MC Anitta no tile mais grande da seção de música do Xbox (sim, isso aconteceu há algumas semanas). Videogame é para JOGAR, e com quem está junto com você. E quanto aos preços dos jogos originais, o governo do Brasil é um governo podre que se quer considera o videogame uma cultura (embora seja considerada a 10ª arte), eles não vão abaixar os impostos pela nossa causa. Mas vocês, empresas, podem estabelecer filiais aqui para amenizar e quem sabe até matar o nosso problema. E mais: valorizar mais o jogador, dando mais conteúdo pra ele dentro do jogo. Pra quem vocês fazem o jogo afinal? Para o gamer. E o gamer deve ser respeitado. Não me venham com aquele discursinho de "tem que comprar o original pra valorizar o trabalho da empresa" se a empresa não valoriza o gamer antes.


Última edição por Willi em Sex Ago 02, 2013 10:45 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Alexandre Sex Ago 02, 2013 3:09 pm

Texto simplesmente maravilhoso, merecia estar em algum site oficial sobre games.

Sobre tudo que você falou, deixe-me comentar com algumas experiências que tive:

Sobre DLCs, acredito que foi uma forma que as empresas encontraram para continuar lucrando com games já vendidos. A pessoa paga pelo jogo, mas depois continua pagando para ter mais conteúdo.

O problema aqui é o abuso. Um jogo vem totalmente "quebrado", e você precisa comprar todos os DLCs para tê-lo inteiro. Para mim, DLCs deveriam ser um brinde, não algo quase obrigatório para se ter o jogo completo.

Sobre o Multiplayer Online, infelizmente, agora que a internet dominou os consoles, isso tem apagado cada vez mais os multiplayers locais. É um fato, não tem sequer discussão.

Hoje em dia é como se o modo Split Screen fosse considerado ultrapassado. Parece que os jogadores querem ficar cada um com sua tela. Temos excessões, claro, como o excelente Rayman Origins e o Super Smash Bros. Brawl que deixa até o modo Adventure com dois jogadores na mesma tela.

Outra coisa que eu odeio é quando o Modo Online tem mais foco que o Single Player. Exemplo clássico: Call of Duty. Pode notar que em todos os episódios da franquia (Especialmente Modern Warfare/Black Ops) possuem campanhas curtíssimas enquanto o modo Online continua fazendo um sucesso estrondoso.

Tem mais coisa que eu quero falar, depois eu completo.

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Mensagem por infernosword Sex Ago 02, 2013 5:22 pm

Texto simplesmente maravilhoso, merecia estar aqui nesse fórum, lugar de GAMERS DE VERDADE.

É realmente muito legal ver que você amadureceu a escrita Willi, eu já te acompanho faz um tempo e os seus textos estão cada vez melhores, principalmente esses últimos que você escreveu. Parabéns mesmo. E melhor, me surpreendeu, mostrando que soube enquadrar o seu blog PS3 Caveira exatamente como um Gamer de verdade. Esse pessoal de blogs de Download/Pirataria/Pornografia se acha só porque tem 20.000 acessos/dia, mal sabem eles que não estão nem produzindo seu próprio conteúdo.
Eu passei a odiar de forma geral os jogos online com a falência da Olimpíada. Isso só serve para afastar as pessoas. Lugar de multiplayer é no sofá com amigos, não na internet, onde você entra pra ser xingado por gente que (acha que) joga melhor do que você. E quando você joga melhor do que alguém, você é detonado do mesmo jeito. Não existe lugar para a humildade, para a parceiragem e para a diversão no ambiente online.
Obrigado desenvolvedores! Obrigado por implantarem uma ferramenta tão legal como a conexão online de modo tão ridículo. Obrigado por tentarem substituir o Multiplayer local ao invés de somarem. É lindo demais o multiplayer local do Gears of War, né? Obrigado por jogos que se conectam por um único e simples motivo: verificar se estamos usando discos originais. Obrigado pelas DLCs. Eu não preciso destravar personagens, eu preciso comprar personagens. Por que não vendem saves 100%? Aí me poupam o trabalho de ter que fechar os games.
Eu sei quanto tempo demora pra desenvolver um jogo. Sou programador. Mas sei que ideias começam a se tornarem impossíveis com esse corporativismo do mundo dos games. Mundo dos games em termos, porque o mundo dos games que eu conheço é aquele em que oito (ou mais) amigos se revezam entre quatro controles. Isso se chama campeonato, muito longe da "realidade online" que vocês proporcionam.

Não é meu intuito discutir impostos ou pirataria nessa mensagem. Não hoje. Na verdade eu não quero nem expor minha opiniãozinha de internet. Quero mesmo é dar os parabéns, de forma sincera, para o Willi. Gamers de verdade reconhecem uns aos outros.
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Mensagem por Willi Sex Ago 02, 2013 5:26 pm

Obrigado pelo elogio e apoio, Ale. Seu argumento sobre DLC é muito bom, deveria ser um brinde (como a espadinha que eu falei) mas não uma obrigação pra ter o jogo completo. Sabia que em Batman Arkham City, pra se fazer o 100%, tem que baixar o DLC da Mulher-Gato e completá-lo? Pra quem joga a Game of the Year Edition não é problema, mas e aqueles que adquiram o game antes desta versão sair? Sacanagem né.

E como você já falou, temos excelentes games como Brawl e Rayman que trazem um uso excelente do multiplayer local. Mas e quantos fazem isso? Pouquíssimos. Na maioria dos casos, os games considerados "infantis" ou "pra criança", o que é errôneo, pois são mais divertidos que as obras cinematográficas.

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Mensagem por Vibastos Sex Ago 02, 2013 5:41 pm

Willi escreveu:Obrigado pelo elogio e apoio, Ale. Seu argumento sobre DLC é muito bom, deveria ser um brinde (como a espadinha que eu falei) mas não uma obrigação pra ter o jogo completo. Sabia que em Batman Arkham City, pra se fazer o 100%, tem que baixar o DLC da Mulher-Gato e completá-lo? Pra quem joga a Game of the Year Edition não é problema, mas e aqueles que adquiram o game antes desta versão sair? Sacanagem né.

E como você já falou, temos excelentes games como Brawl e Rayman que trazem um uso excelente do multiplayer local. Mas e quantos fazem isso? Pouquíssimos. Na maioria dos casos, os games considerados "infantis" ou "pra criança", o que é errôneo, pois são mais divertidos que as obras cinematográficas.

 DLC da mulher gato é gratis.

Discordo sobre MP online,pode ser muito divertido,e não, não é igual jogar contra bots.
Sobre a parte das DLC concordo plenamente,vender historia com DLC é foda
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Mensagem por Alexandre Sex Ago 02, 2013 6:17 pm

infernosword escreveu:Texto simplesmente maravilhoso, merecia estar aqui nesse fórum, lugar de GAMERS DE VERDADE.

Pensando bem, é verdade.

Sobre essa história do Batman, mesmo o DLC sendo grátis, eu ainda acho que todo o conteúdo do game principal (Os 100%) deveriam estar inclusos já no disco/versão final.

Imagino que seria muito chato, por exemplo, eu jogando o Donkey Kong Country 3 e só conseguir 88% porque o mundo secreto é vendido por DLC...

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Mensagem por infernosword Sex Ago 02, 2013 9:53 pm

Alexandre escreveu:Imagino que seria muito chato, por exemplo, eu jogando o Donkey Kong Country 3 e só conseguir 88% porque o mundo secreto é vendido por DLC...

Não é só muito chato, como é absurdo. Pense, é como vender progresso num jogo.
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Mensagem por Willi Sex Ago 02, 2013 10:42 pm

Inf, muito obrigado MESMO por tudo isso que você falou e também pelo seu apoio, concordo plenamente com tudo, e faço das suas as minhas palavras! A parte que mais gostei foi quando foi irônico, na hora do "vender saves" é estuprar qualquer argumento (pífio) que um desenvolvedor poderia "tentar" usar para te rebater.

E sou da opinião de vocês com relação ao DLC, mesmo que grátis. Por que não vir com o jogo? Não vão ganhar nada com ele mesmo, então por que não adiam o jogo um pouquinho para lançá-lo por inteiro?

Vibastos escreveu:Discordo sobre MP online,pode ser muito divertido,e não, não é igual jogar contra bots.
Por favor não interprete que estou irritado nem nada, estou aqui sério falando para você sério: dê me argumentos para provar sua teoria, por favor, eu quero te ouvir (ou ler), Vibastos.


Última edição por Willi em Sex Ago 02, 2013 11:00 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por infernosword Sex Ago 02, 2013 10:59 pm

Eles não ganham nada com a DLC diretamente, mas assim, você lança uma DLC agora, vende mais umas unidades, lança outra depois e vai adiando a vida útil comercial do jogo (até a tal da Collector's Edition). Claro que quem não tem internet no console paga o pato, mas ainda sim é uma pequena parcela, do ponto de vista das empresas. Essas empresas que ultimamente parecem preferir a reciclagem de títulos do que preparar algo novo, inovador, arriscado ou (ultimamente, né dona EA?) trabalhosos.
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Mensagem por Willi Sex Ago 02, 2013 11:05 pm

Entendi. Meu, os caras pensam em cada estratégia. Não tinham uns tempos que eles prolongavam a vida útil de um game tornando-o longo, desafiador e marcante?

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Mensagem por infernosword Sex Ago 02, 2013 11:44 pm

Obsolescência programada! Você que tem VGs de várias gerações, já não sentiu que as vezes um console X, que ainda podia render bons jogos é atropelado por uma nova geração de jogos, que talvez nem divirtam tanto (e nem são tão bem feitos)? É mais ou menos isso, o grande erro é confundir "nova engine" com "jogo bem feito". Tudo bem que vivemos numa era de progresso tecnológico, mas há um certo interesse (econômico) nesse avanço e ele nem sempre prioriza a qualidade dos jogos. Adivinha quem perde com isso? fuuuuu 
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Mensagem por Willi Sáb Ago 03, 2013 12:07 am

Cara, agora que você tocou no assunto! Tinha um comentário que eu sempre quis fazer, mas nunca tinha tido a oportunidade. Inclusive até comento isso com meus amigos. Cara, é incrível como os primeiros jogos da geração atual são mal programados, comparados aos jogos finais do PS2/Cube/Xbox. São duros, travadões, quando você tem que atirar de arco e flecha no Heavenly Sword, meu deus do céu, mover a mira parece um parto, vocês não tem noção. Ela é TODA mal feita! No Wet, a mulher é toda dura e travada, mal é possível caminhar naquele jogo! Eu não sei se é porque é sistema novo, difícil de programar, mas meu Deus do céu, como aqueles games são horríveis! E esses são só dois exemplos, tem beeeem mais que daria pra citar.

Atualmente, acho que dava pra fazer muito com o PS3, olha aonde The Last of Us e Uncharted 3, e God of War Ascension, chegaram em matéria de "elevar o cosmo console ao máximo". Mas é como você disse, o interesse econômico no avanço da tecnologia nem sempre dá as prioridades certas. As plataformas atuais são MUITO potentes, e os desenvolvedores SABEM usá-las, todos os jogos de lançamento do PS4 vão ter pra Xbox 360 e PS3 por exemplo (Watch Dogs, AC4, GTA V). Só vão cortar o nosso barato porque querem vender os novos aparelhos, mas não que os atuais não tenham capacidade.

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Mensagem por Filme Sentimental Sáb Ago 03, 2013 12:49 am

Willi escreveu:
Vibastos escreveu:Discordo sobre MP online,pode ser muito divertido,e não, não é igual jogar contra bots.
Por favor não interprete que estou irritado nem nada, estou aqui sério falando para você sério: dê me argumentos para provar sua teoria, por favor, eu quero te ouvir (ou ler), Vibastos.
Vejamos... Não sei quanto ao Vibastos, mas para um cara como eu, que não tem praticamente nenhum amigo gamer (ou que goste de jogar algo de vez em quando) fora da internet, um modo de multijogador on-line é sempre muito bem-vindo. E sobre ser divertido ou não, isso varia muito do jogo que você joga e como joga. Não dá para simplesmente sair por aí generalizando tudo e pondo ponto final na história, pois sempre há as exceções. Para mim por exemplo, não há nada comparado a poder conversar com o grupo e montar esquemas de batalhas (uns jogadores ficam escondidos entre as plantas protegendo a bandeira, outros ficam nas colinas para dar suporte a quem resolver roubar a bandeira do oponente, etc). Claro que há jogos em que MJ é dispensável, principalmente os que não te permite conversar ou interagir com outros jogadores na rede, que as vezes (leia-se quase sempre) você nem faz idéia de onde eles são (talvez a falta de interação seja o que te passa a idéia de "bot").


Última edição por José Marlon em Sáb Ago 03, 2013 1:19 am, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Vibastos Sáb Ago 03, 2013 12:53 am

Willi escreveu:
Vibastos escreveu:Discordo sobre MP online,pode ser muito divertido,e não, não é igual jogar contra bots.
Por favor não interprete que estou irritado nem nada, estou aqui sério falando para você sério: dê me argumentos para provar sua teoria, por favor, eu quero te ouvir (ou ler), Vibastos.
Haha,meu velho,eu sei que tu não tá irritado,mas é algo que não dá pra explicar,certos jogos tem uma experiencia online unica,só da pra entender na prática.Wink 
Sou mais ou menos como o marlon,os unicos amigos "gueimers" que eu tenho só jogam FIFA (nada contra,curto pra caralho FIFA hehe),dá pra fazer muitos amigos jogando online assim como em forums/redes sociais,pois ali você conhece pessoas que realmente gostam do que você gosta.
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Mensagem por Willi Sáb Ago 03, 2013 11:41 am

Não discordo de vocês, gente! Tanto que em meu texto falei que o online é para PC! Nada contra o online no PC, até porque jogar em dois no mesmo computador é um terror! No PC, nos FPSs de PC e tal, é muito massa jogar online! Até eu jogo online, Super Nintendo online com o Alexandre de vez em quando, já que não podemos jogar juntos, mas isso tudo no computador! Me refiro aos malefícios que o online faz nos consoles.

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Mensagem por Alexandre Sáb Ago 03, 2013 12:16 pm

Eu jogava Super Smash Bros. em dois no computador com meu amigo. Eu ia no controle e ele no teclado. Smile 

Mas entendo o que você quis dizer. A questão é que a internet hoje em dia deixou de ser prioridade dos computadores. Tinha uma época por exemplo que celulares eram usados apenas para falar. Agora, boa parte das pessoas que possuem celular usam para acessar facebook, twitter, youtube, etc.

Eu não sou contra os jogos possuírem a opção de se jogar online. O problema é que parece que todo jogo quer implementar esse modo. Resident Evil, por exemplo... Pra mim no 5 e no 6 os protagonistas só possuem parceiros por causa do modo multiplayer, já que no enredo não são nem um pouco necessários.

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Mensagem por infernosword Sáb Ago 03, 2013 2:53 pm

Alexandre escreveu:
Eu não sou contra os jogos possuírem a opção de se jogar online. O problema é que parece que todo jogo quer implementar esse modo. Resident Evil, por exemplo... Pra mim no 5 e no 6 os protagonistas só possuem parceiros por causa do modo multiplayer, já que no enredo não são nem um pouco necessários.

O problema é eles tentarem substituir o modo multiplayer local pelo online. Cito de novo o Gears of Wars: o 360 é um videogame que aceita 4 controles, portanto é possível jogar com quatro pessoas localmente certo? ERRADO. Só no online é possível isso. Como pode? Um jogo com gráficos como aquele, com uma mecânica de combate como aquela, ter multiplayer local somente para dois jogadores. RIDÍCULO! Além do mais, o Xbox 360 ficou como o console símbolo da geração "amigo virtual".
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Mensagem por Vibastos Sáb Ago 03, 2013 3:12 pm

Concordo com o Ale,tem certos jogos que não podem/precisam ter multiplayer,mas jogos como CoD e BF PRECISAM de multiplayer,principalmente o BF,que o jogo é desenvolvido pensando no Online,a campanha ta lá só pra tapar buraco.
Bem que a gente podia armar uma jogatina qlqr dia desses no PC,minecraft,aom,cs,sei lá...
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Mensagem por Alexandre Dom Ago 04, 2013 1:18 pm

Eu não gosto muito quando os jogos apostam no online em detrimento da campanha single player. Sei lá...

Não sei se tem algo a ver, mas tem algo realmente me incomodando no Far Cry 3: Blood Dragon...

O jogo é muito bom, eu adorei a jogabilidade e o clima das missões... Mas olha só: Ele não é um DLC. É um novo jogo usando a engine do Far Cry 3.

Porém, eu o achei absurdamente curto. O jogo tem só 7 missões! Como eu disse, eu levei 4 horas e 56 minutos pra terminá-lo, e nesse tempo eu fiz quase metade das side quests. Eu não acreditei quando eu terminei a primeira jogatina e ví no menu: "Missões completas: 2/7".

Até o Call of Duty Modern Warfare 2, que tem foco quase que total no multiplayer online é muito mais longo.

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Mensagem por Willi Dom Ago 04, 2013 7:13 pm

Alexandre escreveu:Eu não sou contra os jogos possuírem a opção de se jogar online. O problema é que parece que todo jogo quer implementar esse modo. Resident Evil, por exemplo... Pra mim no 5 e no 6 os protagonistas só possuem parceiros por causa do modo multiplayer, já que no enredo não são nem um pouco necessários.
Pura verdade! Tem jogos hoje em dia que querem implementar multiplayers TOTALMENTE DESCONEXOS com o jogo em si. Pra quê deathmatch em Tomb Raider, alguém pode me explicar? Não tem sentido. E isso que você falou dos Resident Evils também é verdade. Eles querem que o jogo dure, mas fazem-no do jeito errado. Estão sendo preguiçosos. Como eu disse antes, façam um jogo bom e marcante, e não o forcem com DLCs e multiplayers malucos.

infernosword escreveu:O problema é eles tentarem substituir o modo multiplayer local pelo online. Cito de novo o Gears of Wars: o 360 é um videogame que aceita 4 controles, portanto é possível jogar com quatro pessoas localmente certo? ERRADO. Só no online é possível isso. Como pode? Um jogo com gráficos como aquele, com uma mecânica de combate como aquela, ter multiplayer local somente para dois jogadores. RIDÍCULO! Além do mais, o Xbox 360 ficou como o console símbolo da geração "amigo virtual".
O PS3 também aceita 4 controles, e depende o game tem para 4 jogarem split-screen (o local dos CoDs ou os Sonics Racing por exemplo). Mas na maioria dos casos é isso mesmo. Jogos excelentes pra juntar vários amigos do lado, "vai por lá vai por lá, não, me salva, cobre daquele lado, atira no cara ali", no Uncharted 3 até dá pra fazer isso, mas só em 2 também. E nos modos online vai não sei quantos no mata-mata.

Vibastos escreveu:Concordo com o Ale,tem certos jogos que não podem/precisam ter multiplayer,mas jogos como CoD e BF PRECISAM de multiplayer,principalmente o BF,que o jogo é desenvolvido pensando no Online,a campanha ta lá só pra tapar buraco.
Dava pra ficar no PC, mas não, vamos ganhar dinheiro, vamos fazer pra consoles também. Beleza. Mas sem o split-screen, só online. Eu acho, Vi, que esses games poderiam ser focados no multiplayer então, mas não especificamente no online, aí cada plataforma representava o multiplayer da sua maneira.

Alexandre escreveu:Eu não gosto muito quando os jogos apostam no online em detrimento da campanha single player. Sei lá...

Não sei se tem algo a ver, mas tem algo realmente me incomodando no Far Cry 3: Blood Dragon...

O jogo é muito bom, eu adorei a jogabilidade e o clima das missões... Mas olha só: Ele não é um DLC. É um novo jogo usando a engine do Far Cry 3.

Porém, eu o achei absurdamente curto. O jogo tem só 7 missões! Como eu disse, eu levei 4 horas e 56 minutos pra terminá-lo, e nesse tempo eu fiz quase metade das side quests. Eu não acreditei quando eu terminei a primeira jogatina e ví no menu: "Missões completas: 2/7".

Até o Call of Duty Modern Warfare 2, que tem foco quase que total no multiplayer online é muito mais longo.
Mas isso foi mais do acaso, porque tem CoDs curtinhos também. Eu acho que nesses jogos o single-player é só mais um "treino" para depois você ir para as salas online meio sabendo das coisas pra não levar muito ferro, ou para poder jogar quando não há ninguém on. No caso, tapa-buraco mesmo.

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Mensagem por Alexandre Dom Ago 04, 2013 7:47 pm

Willi escreveu:Mas isso foi mais do acaso, porque tem CoDs curtinhos também. Eu acho que nesses jogos o single-player é só mais um "treino" para depois você ir para as salas online meio sabendo das coisas pra não levar muito ferro, ou para poder jogar quando não há ninguém on. No caso, tapa-buraco mesmo.

É, pode ser isso mesmo...

E concordo com o que você disse sobre o split-screen. Como eu disse antes, parece que as empresas estão considerando esse modo ultrapassado.

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Mensagem por Filme Sentimental Dom Ago 04, 2013 10:20 pm

Um fato não levado em consideração é que atualmente muitas pessoas preferem o MJ online invés do local. Por isso, não acho que a culpa seja apenas das empresas que consideram a tela dividida ultrapassada.
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Mensagem por infernosword Seg Ago 05, 2013 7:56 am

José Marlon escreveu:Um fato não levado em consideração é que atualmente muitas pessoas preferem o MJ online invés do local. Por isso, não acho que a culpa seja apenas das empresas que consideram a tela dividida ultrapassada.

Tá sendo levada sim, mas se preferem é porque, normalmente, eles já cresceram num ambiente onde o online já se estabeleceu ou estava se estabelecendo e já havia essa opção muito mais facilitada por parte dos devs. O auge do multiplayer local foi na geração PS2 GC Xbox e DC. O próprio GC é um console muitas vezes lembrado por ter a lot of multiplayer games. Todos os consoles tinham a opção online, mas essa ainda era muito dificultada na época.
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Mensagem por Willi Seg Ago 05, 2013 7:28 pm

Não entendi bem seu comentário, Inf. Mas o auge do multiplayer local não foi meio que "sempre"?

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Mensagem por infernosword Seg Ago 05, 2013 8:46 pm

Não, porque antigamente a grande maioria era single-player (arcades e videogames só tinham um controle). Depois vieram consoles com dois controles, mas ainda o multiplayer era quebrado (eram poucas opções de jogo, deixavam a desejar). Os jogos foram evoluindo, o multiplayer foi ganhando importância, vieram consoles que permitiam quatro controles e... veio o multiplayer online. O multiplayer meio que existe desde sempre, mas, historicamente, 128 bit foi um ponto importante.
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