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House Hunting: Pesadelo Familiar

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House Hunting: Pesadelo Familiar Empty House Hunting: Pesadelo Familiar

Mensagem por Alexandre Ter Jun 11, 2013 1:56 am

House Hunting: Pesadelo Familiar O80UcoB

1-1

Charles chegava em casa após mais um dia de trabalho.

Assim que entra na sala, vê Alice, sua mulher, sentada no sofá, lendo um pequeno catálogo.

- Chegou mais cedo hoje? - Pergunta ela, sem tirar os olhos do papel.
- Pois é! - Respondeu Charles, tirando seu casaco - A empresa vai realizar uma reunião gerencial, e liberaram os funcionários mais cedo. O que está lendo?

Ao se aproximar, notou que ela via um catálogo imobiliário.

- Charles, querido - Diz ela virando-se para ele - Você sabe que cedo ou tarde teremos que sair dessa casa.
- É... Eu sei... Está complicado, mas nós vamos encontrar uma casa melhor.
- E, você sabe... - Diz Alice passando a mão em sua barriga - Quando ele chegar, vai precisar de um quarto só pra ele.

Charles sentou-se ao lado de Alice e pegou em sua mão.

- Não se preocupe! Nós vamos encontrar um lar maior, e o pequeno Max vai chegar com direito a tudo que ele precisa!

Alice sorriu e o abraçou.

- Eu te amo, Charles!

1-2

Na agência imobiliária, Charles conversava com o corretor em seu escritório.

- Charles, eu sei que está com pressa... - Disse o corretor - Mas no momento, não há nada que eu possa fazer.

Charles suspirou.

- A questão é que eu estou a muito tempo procurando uma boa casa pra quando meu segundo filho nascer... E até agora não encontrei nenhuma!
- Eu sinto muito. Mas aconselho que espere mais um pouco, ou procure em outra cidade.
- Eu não posso... Não posso largar meu trabalho e minha família.

O corretor respirou fundo.

- Bem... Sinto muito, mas já fiz tudo que podia.
- Eu entendo... Obrigado.

Charles se levantou.


1-3

Ao sair da imobiliária, Charles notou um homem vestido com um casaco marrom e um chapéu parado na frente de um poste. Por alguns instantes, pensou em desviar dele, mas foi abordado.

- Ei, amigo! Tem um segundo? - Disse o homem.
- Sinto muito, mas estou com pressa. - Respondeu Charles, tentando se afastar.
- Espera, espera, eu só queria trocar uma palavrinha com você!

Charles suspirou, e resolveu encará-lo.

- Pois bem... O que deseja?
- Eu notei que estava saindo da imobiária... Está procurando uma casa?
- Sim, eu preciso de uma casa maior, agora que minha família vai aumentar...
- Ah... Entendi... É difícil, não é?
- Eu ainda não consegui nada, mas... Vou continuar tentando. Agora, com sua licença...

Charles se virou e começou a andar, mas foi novamente interrompido.

- Espera! Eu acho que posso te ajudar!
- Como assim?

O homem checou o bolso de seu casaco e tirou uma foto.

- Aqui! Veja essa casa.

Charles observou a foto e viu uma casa de dois andares, feita de madeira acinzentada, em um local com estradas de terra e gramados.

- É... É uma bela casa... - Disse Charles.
- Bem... Eu na verdade... Estou vendendo ela.

Charles devolveu a foto.

- Sinto muito, mas eu não vou fechar nenhum acordo sem falar com minha mulher.
- Não, sem problemas... - Disse o homem - Mas, me diga uma coisa... Gostaria de levá-la para conhecer o local? Eu prometo que chegando lá, vão saber tudo que precisam sobre o local!

Charles pensou um pouco.

- Bem... - Disse o homem novamente pegando um papel em seu bolso - Aqui o endereço! Se estiver interessado, apareça amanhã por volta das 9 horas, Ok?

Charles olhou o endereço por alguns segundos. Quando ergueu sua cabeça, o estranho homem já havia ido embora.


1-4

Em sua casa, Charles se preparava para dormir, enquanto sua esposa arrumava o cabelo.

- Então... - Disse ela - Um homem estranho aparece, e te oferece uma casa do nada?
- É o que parece... - Respondeu Charles.

Alice se deitou ao seu lado.

- Acha que devemos ir? - Perguntou ela.
- Eu não vejo porque não. Pela foto parece um lugar calmo e grande. Perfeito para nós. E se não gostarmos, ou for alguma armadilha... Voltamos pra cá.

Charles se virou.

- E quanto ao Ben? - Perguntou Alice.
- Ele já é grande... - Respondeu Charles - Acho que a mudança vai fazer bem pra ele.


1-5

Na manhã seguinte, Charles bate na porta do quarto de Ben.

- Ben! Vamos logo! Você está pronto?

Charles abre a porta e encontra o garoto digitando no celular.

- Ben! Sua mãe e eu estamos te esperando. Vamos!

Ben, contrariado, desliga o celular e se levanta da cama.

- Tá bom!
- Não faça essa cara pra mim não, amigo! - Disse Charles.
- Tanto faz. - Respondeu Ben, saindo do quarto.

Quando Alice e Ben já se encontram no carro, Charles sai da casa segurando o papel com o endereço, que o homem havia lhe dado.

- Pra onde exatamente nós vamos? - Perguntou Ben.
- Hum... Eu não sei direito... Mas não parece muito longe. - Responde Charles, entrando no carro.
- O pior que pode acontecer é não gostarmos, e voltarmos pra cá. - Disse Alice.

Charles ligou o carro.

- Então... Vamos nessa.

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Mensagem por infernosword Ter Jun 11, 2013 2:03 am

uhhhh histórias de terror da ttaaaaaa...
(eu sou o zé do caixão)
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Mensagem por Eder Ter Jun 11, 2013 10:22 am

Gostei do começo da história. Esperando a continuação. Aliás, boa ideia de dividir em "subcapítulos", mais curtos.
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Mensagem por Alexandre Ter Jun 11, 2013 5:56 pm

Obrigado, galera! ^^

2-1

O carro entrava em uma estrada de terra em meio a uma floresta.

- Tem certeza que é por aqui? - Perguntou Alice.
- Se o mapa estiver certo... É aqui mesmo. - Respondeu Charles olhando o mapa novamente.
- Perfeito... Vamos virar índios. - Reclamou Ben.

Por cerca de cinco minutos, Charles continuou pela trilha que ia cada vez mais floresta adentro. Até que finalmente encontraram uma abertura, onde era possível ver a casa.


2-2

O carro parou, e todos desceram.

- Nossa... É bem grande... - Disse Alice.
- Parece até maior do que era na foto. - Comentou Charles.

Ben resolveu ir em direção a casa.

- Ei, onde vai? - Perguntou Charles.
- Entrar! Eu quero saber que tipo de casa é essa. - Respondeu Ben.
- Será que devemos entrar? - Perguntou Alice.
- Eu não sei... Ele disse pra estarmos aqui hoje às nove horas... Mas parece que não tem ninguém aqui além de nós.

Ben abriu a porta e observou.

- Uau! Esse lugar é enorme! - Disse Ben.

Charles e Alice se aproximaram da porta, onde Charles notou uma espécie de interfone.

- O que é isso...?

Charles apertou o interfone, e uma gravação começou a falar:

- Olá! Bem-Vindo à casa dos sonhos! Sinta-se livre para conhecer cada cômodo desse incrível lar! Lembre-se de checar as gravações para obter mais informações sobre o local!

Charles percebeu que a voz do interfone era a mesma do homem que havia lhe oferecido a casa.

- Bom... Pelo menos a recepção é boa. - Disse Alice.
- O que estamos esperando, vamos entrar! - Disse Ben.

Os três entraram na casa.


2-3

Logo na entrada, a família se deparou com uma imensa sala de estar. Decorada com sofás, uma mesa de centro, um grande tapete e alguns pequenos quadros nas paredes. Havia uma passagem que levava para a cozinha, uma porta que levava para uma varanda e uma porta que provavelmente levava para o banheiro.

Havia também uma escadaria que permitia acesso ao segundo andar. Tudo isso deixou os três impressionados.

- Esse lugar é demais! - Exclamou Ben, que agora parecia bem mais interessado.
- O primeiro andar está nota dez! - Disse Charles - Eu vou dar uma olhada lá em cima.

Alice e Ben exploravam a cozinha, enquanto Charles subiu para o segundo andar. Ao chegar lá, encontrou um corredor onde haviam quatro portas, duas do lado direito e duas para o lado esquerdo.

- Hum... Quatro quartos... É até mais do que precisamos... - Disse Charles.

No andar de baixo, algo chamou a atenção de Ben.

- Ei, o que é aquilo? - Disse o garoto indo em direção a uma das paredes.

Ben encontrou um rifle preso em uma moldura.

- Meu Deus, Ben! Cuidado! - Disse Alice.

Ben tocou no rifle.

- Será que funciona?
- Não sei, mas é melhor não mexer nele. - Disse Alice.

Charles desceu as escadas.

- Boa notícia! A casa é perfeita! - Disse animado.
- Será que devemos ficar com ela? - Perguntou Alice.
- Bom... Vai depender da oferta do vendedor.

Ben se aproximou de Charles.

- Pai, tem uma coisa estranha acontecendo aqui. - Disse Ben, pegando seu celular.
- Qual o problema? - Perguntou Charles.
- Desde que chegamos, o meu celular não tem mais sinal. Eu não sei, estava tudo perfeito até a estrada...
- Hum... Pode ser alguma interferência do local... Vamos checar melhor depois.

Charles deu uma última olhada no local.

- Bem... Agora só o que temos a fazer é esperar pelo vendedor... Acho melhor ficarmos lá fora por enquanto.


2-4

No carro, a família esperava pelo tal vendedor.

- Eu tô cansado. - Disse Ben - Será que ele vem mesmo?
- Eu não sei... - Disse Charles - Estou começando a desconfiar.

De repente, um carro se aproximou.

- É ele? - Perguntou Alice.
- Espero que sim. Estamos a quase uma hora esperando.

O carro parou. A porta se abriu, e um casal, acompanhado de uma criança, desceram do carro.

- ...Olá...? - Disse Charles.
- Olá! - Disse o homem - Quem são vocês?
- Nós viemos ver a casa - Disse Charles - Estamos esperando pelo vendedor.

O homem fez uma cara estranha.

- Vocês também vieram ver a casa? - Perguntou.

Charles começou a não entender a situação.

- Nós... Eu recebi uma proposta ontem... Dizia pra estar aqui as nove horas, pra ver a casa.

O homem se aproximou de Charles e o cumprimentou.

- Eu sou Marcos. Essa é minha esposa Shirley, e minha filha Alexia.
- Eu sou Charles. Então... Você também recebeu uma proposta?

Marcos checou o bolso de sua calça, e tirou um papel.

- Sim, dizia pra virmos para esse endereço hoje, às dez da manhã.

Charles checou o papel.

- Que estranho...
- Bem... - Disse Marcos - Minha família e eu vamos dar uma olhada na casa.
- Tudo bem! - Disse Charles - O lugar é bom, vocês vão gostar.

Marcos sorriu e chamou sua família para dentro da casa. Quando eles entraram, Alice começou a falar.

- Ele ofereceu a casa para mais gente?
- Isso tá ficando muito estranho... Vamos esperar mais um pouco, e qualquer coisa, vamos embora daqui.
- Que pena, eu tava começando a gostar. - Disse Ben.


2-5

A família de Marcos saía da casa, enquanto Charles e os outros ainda esperavam.

- Essa casa é ótima! - Disse Marcos - O vendedor ainda não apareceu?
- Não, nem sinal dele. - Disse Charles - Estou pensando em deixar pra lá.
- Talvez tenha acontecido algum imprevisto. - Disse Shirley.

Ben checou seu celular novamente.

- Mas que droga... - Reclamou enquanto tentava encontrar sinal.
- Se aconteceu algum imprevisto mesmo, é provável que ele não apareça. - Disse Alice.
- Bem... - Disse Charles - Ele disse as nove horas pra mim... E não apareceu até agora. Eu cansei de esperar.

Charles abriu as portas de seu carro.

- Espera um pouco... Marcos, como era o homem que te ofereceu a casa? - Perguntou Charles.
- Ele... Era um homem alto, estava usando um casaco marrom, e um chapéu... - Respondeu Marcos.
- Hum... Então era ele mesmo... Bem, o que você acha, querida? Vamos embora?

Alice pensou um pouco.

- Bem... Acho que é o melhor que podemos fazer. - Respondeu Alice.

Os três entraram no carro.

- Boa sorte pra vocês! - Disse Charles.
- Obrigado! - Respondeu Marcos.

Charles ligou o carro, e foram pela trilha.


2-6

- Como ele pode oferecer a mesma casa para duas famílias ao mesmo tempo? - Perguntou Alice.
- Eu não sei... Mas não se preocupe, a gente vai encontrar outro lugar.

Após cinco minutos dirigindo, Charles começou a estranhar alguma coisa.

- O que houve? - Perguntou Alice.
- Parece que... Parece que eu já passei por aqui... - Disse Charles.
- Não me diga que estamos perdidos agora? - Perguntou Ben.
- Eu... Eu não sei. Eu tinha certeza que havia uma estrada por aqui...

Charles continuou dirigindo por mais dez minutos.

- Ei, aquela não é... - Disse Alice.

Para surpresa de Charles, estavam novamente em frente a casa, onde a outra família continuava esperando.

- Ei, parece que eles voltaram! - Disse Shirley.
- Aconteceu alguma coisa? - Perguntou Marcos.

Charles parou o carro, e desceu para conversar com Marcos, enquanto Alice e Ben esperavam.

- Eu... Eu não sei, mas... Parece que...
- Você não lembra do caminho? - Perguntou Marcos.
- Parece que sim. - Respondeu Charles.
- Bem... Eu também estou me cansando de esperar... Acho que ele não vai aparecer.

Marcos abriu a porta de seu carro.

- Eu vou voltar pra cidade. Se quiserem, podem me seguir.
- Parece uma boa idéia. - Respondeu Charles, voltando para seu carro.

A família de Marcos entrou no carro, que partiu em direção a estrada. Charles os seguia. Cerca de meia hora se passou, quando, novamente, ambos os carros paravam em frente à casa. Marcos desceu do carro assustado.

- Não... Não é possível...

Charles e sua família desceram.

- O que está acontecendo aqui? Por acaso estamos andando em círculos? - Perguntou Charles.
- Eu tenho certeza... Era aquela estrada... - Disse Marcos, ainda assustado.
- Nós estamos perdidos, papai? - Perguntou Alexia.
- Não... Não estamos... Só pegamos o caminho errado.

Marcos voltou para o carro.

- Vamos tentar de novo.

Charles entrou no carro, e novamente pegaram a estrada. Mais de quatro horas se passaram, e por diversas vezes, as famílias se viam novamente chegando na casa. Era como se estivessem rodando em círculos, mesmo pegando várias rotas diferentes. Até que Marcos se irritou.

- Não adianta! Acho que já chegamos aqui umas vinte vezes! O que está acontecendo aqui?!

Charles e sua família desceram do carro.

- Eu não consigo entender... - Disse Charles - Mas está ficando tarde... Logo essa floresta vai estar escura.
- E o que sugere? - Perguntou Marcos.
- Vamos entrar. Teremos que passar a noite aqui. Amanhã bem cedo vamos tentar encontrar outra saída.

Vendo que não havia outra solução, todos concordaram em passar a noite na casa.

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Mensagem por Filme Sentimental Ter Jun 11, 2013 7:19 pm

Interessante. Mas discordo de umas partes.
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Mensagem por Eder Qua Jun 12, 2013 9:58 am

E a casa dos sonhos vai virar um pesadelo...
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Mensagem por infernosword Qua Jun 12, 2013 10:56 am

Tá muito legal Alexandre! O capítulo 2-4 foi o mais massa na minha opinião.
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Mensagem por Alexandre Qua Jun 12, 2013 2:26 pm

Que bom que estão gostando!

3-1


A noite se aproximava, quando Charles e sua família estavam na sala de estar. Charles olhava pela janela, enquanto Alice e Ben estavam no sofá.

- O que acha que está acontecendo aqui? - Perguntou Alice, apreensiva.
- Eu não faço idéia. - Respondeu Charles.

Charles se aproximou dos dois.

- Assim que amanhecer, vamos tentar sair daqui novamente. Por enquanto vamos apenas descansar.

De repente, Marcos desceu as escadas.

- Já chega! Eu não vou mais ficar aqui! - Disse nervoso.

Charles foi até ele.

- O que vai fazer?
- Eu sei que tem outra saída daqui que não seja através daquela maldita floresta. E eu não vou esperar até amanhã!

Shirley e Alexia desceram as escadas.

- Querido! - Disse Shirly - Pode ser perigoso! Está ficando escuro!
- Eu tenho uma lanterna de emergência no meu carro. - Disse Marcos - Se eu encontrar umas saída, eu volto pra buscar vocês, e vamos embora imediatamente!

Alexia se aproximou de sua mãe, demonstrando medo.

- Quer que eu vá com você? - Perguntou Charles.
- Não, não precisa. - Respondeu Marcos, já se preparando para sair.
- Por favor, tome cuidado! - Disse Shirley.

Marcos abriu a porta e saiu.






3-2

Uma hora se passou desde que Marcos saiu para procurar um caminho de volta para a cidade. Na sala, todos estavam apreensivos, especialmente Shirley e Alexia.

- Eu estou com medo. - Disse Alexia.
- Não se preocupe, filha. - Disse Shirley, tentando acalmá-la - O papai já volta.

Ben checou novamente seu celular, mas ainda não havia sinal. Charles olhou pela janela, até que seu rosto foi atingido pela luz de uma lanterna.

- É ele! - Disse Charles.

Todos foram até a porta ansiosos. Quando Marcos entrou, sua face demonstrava uma expressão de terror.

- Marcos! O que aconteceu? - Disse Shirley assustada.

Marcos caminhou lentamente até o sofá, e se sentou.

- Você encontrou alguma coisa? - Perguntou Charles.

Marcos respirou fundo e começou a falar:

- Eu... Eu atravessei uma colina, na direção contrária da floresta... Quando eu cheguei do outro lado... Havia outra colina... E depois outra... E outra... Acho que eu atravessei umas cinco colinas... E quando eu me virei... A casa estava bem atrás de mim...

Ninguém conseguiu entender ao certo o que Marcos quis dizer.

- É como se... É como se não houvesse uma forma de se afastar dessa casa. - Concluiu Marcos.

Charles passou a mão em seu rosto, demonstrando nervosismo.

- E agora? Vamos ficar presos aqui para sempre? - Perguntou Alice.
- Não! - Disse Charles - Tem alguma coisa errada com esse lugar, e nós vamos descobrir o que é assim que amanhecer! Não vamos chegar a lugar nenhum esse noite!




3-3

No andar de cima, Charles saiu de um dos quartos e desceu as escadas. Na sala, todos estavam reuinidos.

- Bom... Eu já terminei de checar os quartos. Dois deles possuem uma cama de casal, um deles possui uma beliche, e o outro está vazio, exceto por alguns pequenos móveis. - Disse Charlie.
- Então... Como faremos? - Perguntou Shirley.

Charles pensou um pouco.

- Podemos usar as camas de casal, e deixar nossos filhos com a beliche. Ben, você acha que pode tomar conta da Alexia essa noite? - Perguntou Charles.

Ben percebeu que não havia outra saída.

- Posso sim...

Marcos começou a falar:

- Isso tá muito estranho... Até parece que a casa foi... Feita sob medida...
- Como assim? - Perguntou Shirley.
- Duas camas de casal, uma beliche para nossos filhos... Isso tá muito esquisito. - Concluiu Marcos.

Ben foi até a cozinha.

- Ben, onde vai? - Perguntou Charles.
- Eu não sei vocês, mas eu não comi nada o dia inteiro. - Disse Ben.

Charles o seguiu. Ben abriu a despensa e encontrou dezenas de latas de comida enlatada.

- Meu Deus... Aqui tem estoque pra mais de um mês! - Disse Charles espantado.

Marcos correu até eles.

- Eu não estou gostando disso...
- Afinal de contas o que é isso? Um teste de sobrevivência? - Perguntou Alice.

Ben pegou uma das latas.

- Estão boas. É um estoque de qualidade. - Disse ao avaliar a lata.



Após os estranhos eventos do dia, todos foram dormir, da forma como haviam combinado.

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Mensagem por Eder Qua Jun 12, 2013 2:34 pm

Pelo menos eles não vão morrer de fome xD
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Mensagem por Alexandre Qui Jun 13, 2013 1:03 am

4-1

Ben dormia na cama de baixo da beliche, quando Alexia o acordou.

- Ei... Acorde...

Alexia cutucou Ben algumas vezes.

- Hum... O que aconteceu...? - Disse Ben, abrindo os olhos.
- Eu ouvi alguma coisa lá embaixo. - Disse Alexia

Ben se levantou devagar.

- Deve ser meu pai, ou o seu, procurando alguma coisa. - Disse Ben.

Ben checou seu celular e viu que eram cinco e quarenta da manhã. Saiu do quarto enquanto Alexia o seguia. Com calma, desceu as escadas e observou a sala.

- Não tem ninguém aqui. - Disse ele.

Quando Ben olhou para a porta de entrada, notou que havia uma carta fechada caída em cima do tapete de boas vindas.

- O que é aquilo? - Disse Ben caminhando em direção a porta.

Ben pegou o envelope.

- É uma carta? - Perguntou Alexia.
- Sim, é uma carta! Vem, a gente tem que mostrar isso pros nossos pais.






4-2

Quando todos já estavam acordados, se reuniram na sala para ver a carta, que estava nas mãos de Charles.

- Ben, onde você achou isso? - Perguntou Charles.
- Eu já disse! Estava caída em frente a porta.
- Você não viu quem a deixou lá? - Perguntou Marcos.
- Não. Alexia me acordou dizendo que ouviu alguma coisa, mas...

Charles resolveu abrir a carta naquele instante. Retirou um papel de dentro, como se fosse uma folha rasgada de um caderno.

- E então? - Perguntou Alice.

Charles fez uma pequena pausa, e resolveu ler em voz alta:

- "Como estão, meus queridos inquilinos? Aproveitaram bem o primeiro dia? Conheceram cada cômodo da casa? Não é perfeito para vocês?

Vocês devem estar se perguntando o que está acontecendo, não é verdade? Eu sinto muito se falhei em comparecer ontem de manhã, mas tive alguns imprevistos. Espero que estejam se virando bem sem mim.

A partir de hoje vocês poderão desfrutar de tudo que a casa dos sonhos tem a oferecer. Mas lembrem-se: Apenas uma família poderá ser a dona desse lar. Boa sorte!"

Quando Charles acabou de ler, todos fizeram silêncio.

- O que ele quis dizer com... "Apenas uma família poderá ser a dona desse lar"? - Perguntou Marcos.

Charles suspirou, enquanto colocava a carta em cima da mesa.

- Eu não sei... Eu não sei mais o que pensar!

Todos fizeram silêncio



4-3

Cinco dias se passaram.

No quintal da casa, Ben e Alexia jogavam uma bola um para o outro.

- Você acha que vamos ficar aqui para sempre? - Perguntou Alexia arremessando a bola.
- Eu sei lá. - Respondeu Ben jogando a bola de volta.
- Eu queria voltar pra escola. - Disse Alexia.
- Queria é? Espera até chegar no ensino superior!
- Eu sinto falta das minhas amigas. Você não tinha amigos na escola?
- Alguns... Mas a escola em si é uma droga.

Enquanto jogavam, Marcos apareceu na porta.

- Ei, vocês dois! O almoço está quase pronto.
- Já vamos! - Disse Ben pegando a bola.

Alexia correu em direção a porta, e entrou. Ben ia andando lentamente, até que percebeu algo estranho vindo do outro lado da casa. Começou a ouvir algo que parecia alguém soluçando.

- Mas... Que barulho é esse?

Ben caminhou até o outro lado da casa. Ao espiar a varanda, viu o que parecia ser um homem ajoelhado, usando roupa preta, olhando para o chão, aparentando estar chorando. Ben olhou assustado para a figura que continuava soluçando.

- O que... O que é isso...

Ben deu alguns passos em direção a figura. Ao se aproximar, o homem olhou para ele. Havia sangue em seu rosto, e Ben notou que ele segurava uma arma.

- M... Meu Deus!!... - Disse Ben.

O homem começou a falar com certa dificuldade.

- Eu... Não quero mais... Ficar aqui... Essa casa... É um inferno...

De repente, o homem colocou a arma em sua própria cabeça, e atirou. Ben tapou os olhos assustado, no momento do disparo. De repente, ouviu a voz de Marcos.

- Ei, Ben! Não vai vir?

Ben abriu os olhos, e para sua surpresa, não havia mais nada em sua frente. Ao olhar para trás, viu Marcos o esperando.

- Eu... Eu... Já vou...

Ben foi em direção a Marcos, mas ainda olhando para a varanda.

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Mensagem por infernosword Qui Jun 13, 2013 2:27 am

Agora sim, quando tem suicídio presenciado por crianças, a história começa a esquentar.
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Mensagem por Eder Qui Jun 13, 2013 9:02 am

Concordo, a história começou a esquentar. Alexandre poderia lançar um livro ou e-book com as histórias que escreve.
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Mensagem por Alexandre Sáb Jun 15, 2013 2:18 am

Que bom que estão gostando! Sério, fico muito feliz!

5-1

Depois do almoço, Ben se sentou no sofá. A imagem do homem que se suicidou não saía de sua cabeça. Ele não sabia ao certo se tudo não passou de uma simples ilusão.

- Ben, o que houve? - Perguntou Charles - Você está quieto desde o almoço, aconteceu alguma coisa?
- Eu... Não, não é nada... - Respondeu Ben, tentando manter a calma.

Marcos entrou na sala.

- Charles, eu vou dar uma andada pela floresta. Quer vir comigo? Quem sabe encontramos alguma coisa?

Charles olhou para Ben.

- Tudo bem, eu vou... Tem certeza que você está legal, Ben?
- Sim, estou. - Respondeu Ben balançando a cabeça.

Charles seguiu Marcos.


5-2

Charles e Marcos andavam por uma trilha em meio a densa floresta.

- Que semana louca, não? - Comentou Marcos.
- Nem me fale. Saí em busca de encontrar uma casa melhor pra minha família, e agora estou preso em uma. - Respondeu Charles.

A trilha continuava reta.

- O que te levou a vir pra cá? - Perguntou Charles.
- Shirley e eu moramos na casa de meus pais. Eu estava em busca de encontrar um local para que minha família e eu pudessemos finalmente ter nosso próprio lar. - Respondeu Marcos.
- O que você faz? - Perguntou Charles.
- Sou contador. - Respondeu Marcos.

Os dois continuaram caminhando, embora soubessem que não chegariam a local algum.

- Por que você acha que ele fez isso com a gente? - Perguntou Marcos.
- Eu não faço idéia. Parecia uma proposta irrecusável.

De repente, Charles parou. Marcos continuou andando.

- Marcos! Venha cá! - Gritou Charles.

Marcos voltou até ele. Charles se abaixou e pegou um pequeno objeto do chão.

- O que é isso? - Perguntou Marcos.
- É uma aliança! Parece de casamento. - Respondeu Charles olhando para a pequena argola dourada.
- Você sabe o que isso quer dizer... - Comentou Marcos.
- Sim... Mais alguém esteve por aqui antes... Talvez até mesmo um casal...

Marcos olhou a sua volta.

- E... Onde você acha que estão agora?

Os dois olharam ao redor, mas tudo que viam eram inúmeras árvores.



5-3

Ben adormeceu no sofá, quando foi acordado por Alexia.

- Ben! Ben, acorde!

Ben abriu os olhos com dificuldade.

- Hum... O que aconteceu?
- Vamos brincar mais um pouco lá fora! - Disse Alexia.

Ben esfregou o rosto.

- Mas... Tem que ser eu mesmo?
- Você é o único amigo que eu tenho aqui. Tirando meus pais. - Respondeu Alexia.

Ben se levantou aos poucos.

- Tudo bem... Onde está a bola? - Perguntou ele.
- Acho que você esqueceu lá fora. - Respondeu Alexia.

Os dois saíram. Da cozinha, Shirley os observava, enquanto Alice lavava a louça.

- Que bom que a Alexia encontrou um amigo. - Comentou Shirley.
- O Ben é um bom rapaz - Disse Alice - Pode parecer meio mal-humorado às vezes, mas tem um coração muito bom.

Shirley se retirava da cozinha.

- Eu vou ver se tem algo pra ser arrumado nos quartos. Se precisar de ajuda, me chame. - Disse ela.
- Pode deixar! - Respondeu Alice.

Shirley subiu as escadas em direção aos quartos. Quando estava na metade do corredor, sentiu algo estranho. Era como se uma corrente de ar frio tivesse passado por seu corpo.

- Nossa... De onde veio isso...? - Comentou.

Ao olhar ao redor, notou que a porta do quarto vazio estava aberta. Quando olhou do lado de dentro, notou que a janela também estava.

- Deve ter sido isso...

Shirley entrou no quarto, e fechou a janela. Quando fez isso, levou um enorme susto: A porta do quarto se fechou violentamente.

- O que foi isso?! - Disse assustada.

Shirley correu até a porta e tentou abrí-la, mas a mesma estava trancada.

- Alice! - Gritou - Alice, me ajuda!!

Enquanto tentava abrir a porta, Shirley ouviu algo atrás dela. Como se fosse alguém susurrando.

- Ele não vai te deixar sair. - Disse a estranha voz, lentamente.

Quando se virou, viu um homem vestindo uma roupa preta. Seu rosto era pálido, e havia sangue em sua barriga, como se tivesse sido esfaqueado. Shirley ficou paralisada em frente a ele.




5-4

Charles e Marcos voltavam para a casa, quando viram Ben e Alexia jogando bola.

- Olha! São nossos pais! - Disse Alexia.

Alexia correu em direção a Marcos, enquanto Ben pegava a bola.

- E aí? Como vai minha garotinha? - Disse Marcos abraçando-a.

Ben jogava a bola entre suas mãos, quando Charles se aproximou.

- E então, como vai seu trabalho como tio? - Brincou Charles.
- Engraçado... Ela é legal. - Respondeu Ben.

De repente, todos levaram um grande susto: Um grito ecoou de dentro da casa.

- Alice?! - Disse Charles assustado.
- Rápido, vamos pra dentro! - Disse Marcos - Ben, fica com a Alexia.
- Tá! - Disse Ben, se aproximando da garota.

Charles e Marcos correram para dentro da casa.


5-5

Ao entrar na casa, Charles e Marcos subiram as escadas correndo.

- Alice! - Gritou Charles.

Quando chegaram no segundo andar, Alice estava ajoelhada em frente à porta do quarto vazio, cobrindo sua boca. Charles se aproximou lentamente.

- Alice... O que está acontecendo...?

Charles colocou sua mão no ombro de Alice. Ao olhar para dentro do quarto, levou um imenso choque.

- Charles? - Disse Marcos correndo em sua direção - O que está havendo aqui?!

Charles apenas observava chocado para dentro do quarto. Não conseguia falar. Quando Marcos se aproximou e olhou para o quarto, observou uma cena terrível: Shirley estava enforcada.

- Shirley!! - Gritou Marcos correndo para dentro do quarto - Quem fez isso com você?!

Marcos não sabia o que fazer.

- Shirley! Não!! Por favor, não!! - Dizia chorando.
- Quando... - Perguntou Charles, para Alice - ...Quando isso aconteceu?
- Eu... Cheguei aqui agora... Ela tinha saído fazia uns dez minutos, e...

Marcos se ajoelhou em frente a sua esposa.

- Não adianta mais... - Disse ele - Já é tarde pra tentar alguma coisa...

Charles respirou fundo.

- O que vamos fazer agora? - Perguntou.

Marcos continuava chorando.

- A única coisa que podemos fazer é... Eu não sei... Eu não faço idéia...

Charles pensou um pouco.

- As crianças não podem ver isso... Temos que tirá-la daqui...
- Mas como...? - Perguntou Alice.

Marcos tentava respirar.

- Vamos... Vamos tentar distrair o Ben e a Alexia... E levá-la pra floresta... É só o que dá pra fazer.

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House Hunting: Pesadelo Familiar Empty Re: House Hunting: Pesadelo Familiar

Mensagem por Eder Sáb Jun 15, 2013 9:58 am

Eis a primeira vítima. Quem serão os próximos? Aguardando a continuação.
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Mensagem por Alexandre Sáb Jun 15, 2013 9:37 pm

6-1

Marcos saiu de casa e foi até Ben e Alexia, que esperavam no mesmo local.

- Alexia... - Disse Marcos se aproximando dela.
- O que aconteceu, papai? - Perguntou Alexia.

Marcos se ajoelhou, e colocou suas mãos nos ombros da garota.

- Eu preciso que faça um favor pra mim, Ok?

Alexia balançou a cabeça.

- Ótimo! Olha... O papai vai ter que sair um pouco. Haja o que houver, não saia de perto do Ben, Ok?
- O que está acontecendo aqui? - Perguntou Alexia.

Marcos não sabia como responder.

- Escuta, filha... Você quer voltar pra casa, não quer?

Alexia balançou a cabeça positivamente.

- Pois bem... O papai promete que a gente vai voltar... Mas você tem que me prometer que vai ser forte, tudo bem?
- Tá... - Respondeu Alexia.
- E também tem que me prometer que... Não vai fazer nada de errado, e vai sempre ficar perto de alguém... Pode fazer isso?
- Acho que sim... - Respondeu Alexia sem entender exatamente o que isso significava.

Marcos se levantou e foi até Ben.

- Ben, fique com ela até eu voltar... E por favor, não entrem na casa, Ok?
- Tá bom... - Respondeu Ben, meio confuso.


6-2

Charles e Marcos carregavam o corpo de Shirley pela trilha.

- Onde vamos levá-la? - Perguntou Alice.
- O mais longe possível. - Respondeu Marcos. - Eu não quero que Alexia tenha qualquer chance de vê-la.

A trilha continuava floresta adentro.


6-3

Marcos obervava o corpo de sua mulher repousando abaixo de uma árvore.

- Shirley... O que aconteceu com você...? - Perguntou Marcos.
- Porque ela faria uma coisa dessas? - Perguntou Charles.

Marcos pensou.

- Ela nunca seria capaz de cometer suicídio... Eu não entendo...
- Acha que pode ter sido... Alguma outra coisa? - Perguntou Charles.

Alice começou a falar.

- É impossível... Eu estava na cozinha... Ben e Alexia estavam no quintal e vocês dois tinham ido para a floresta! Não havia ninguém lá!

Marcos abaixou a cabeça.

- É melhor voltarmos para nos certificarmos que as crianças estão bem... Vocês vão na frente, eu quero me despedir da minha esposa.

Charles e Alice concordaram, e se retiraram. Marcos se ajoelhou em frente a sua esposa.

- Ah, Shilrley.. Por que isso foi acontecer...?

Marcos passou a mão nos cabelos dela.

- Eu te prometo... Vou fazer o que for possível para tirar Alexia daqui!

Marcos lamentou por alguns instantes, mas percebeu que o melhor a fazer seria voltar para casa.


6-4

Marcos voltava sozinho pela trilha. Após alguns segundos andando, notou algo estranho no ar.

- ...Olá? Tem alguém aí? - Perguntou.

Mesmo com algumas dúvidas, resolveu se apressar. Até que, em determinado momento, ficou imobilizado. Dessa vez tinha certeza que alguém, ou alguma coisa estava por perto.

- Pela última vez... Quem está aí? - Perguntou novamente.

Quando Marcos se virou, levou um grande susto: Parado, a sua frente, estava sua própria imagem. Como se estivesse olhando em um espelho.

- O que... O que está havendo aqui? - Perguntou Marcos.

A entidade riu.

- Parece que as coisas não andam muito bem pro seu lado, amigo.
- Como... Como você sabe? - Perguntou Marcos ainda assustado.

Novamente, a entidade riu.

- Porque eu sou você. Quem mais pode saber sobre sua vida do que você mesmo?

Marcos ainda estava confuso.

- Eu... O que você quer afinal?
- Eu vim para lhe dar alguns conselhos... Te ajudar um pouco... - Disse a entidade.
- Me ajudar? Como?

A entidade observou Marcos por alguns instantes.

- Você quer salvar sua filha, não quer? - Perguntou.
- Sim... É só o que me resta agora. - Respondeu Marcos.
- Por acaso... Você já parou para refletir em qual seria a única saída dessa casa?

Marcos pensou.

- Não, eu não faço idéia.
- Infelizmente... Essa casa não permite que pessoas de duas familias diferentes convivam juntas... Lembra do que dizia a carta?

Marcos abaixou a cabeça, como se não estivesse entendendo. A entidade sorriu novamente.

- O que eu quero dizer é... Se quiser salvar a você e sua filha... Precisa se certificar de que apenas vocês estão na casa.

Marcos pensou no que ele se referia.

- Eu... Eu não te entendo! Eu preciso voltar pra casa.
- Faça como quiser... - Disse a entidade.

Quando Marcos se virou e caminhou em direção a saída da floresta, não notou que atrás dele se encontrava o próprio homem que o ofereceu a casa.

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Mensagem por infernosword Sáb Jun 15, 2013 10:18 pm

Capítulo mais importante! Eu não gosto de ficar aqui comentando porque acho que corta o tesão da fic, mas esse capítulo é o mais fundamental da história pois apresenta bem o dilema e também já me levou à algumas conclusões sobre a morte da Shirley, que eu não quero dizer aqui justamente por ser um spoiler.
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Mensagem por Alexandre Sáb Jun 15, 2013 11:15 pm

Opa, valeu, Inf! Não se preocupe, pelo menos na minha opinião, comentários não tiram nada da fic, pelo contrário, me motivam a continuar. House Hunting: Pesadelo Familiar 709214762


Bom... Amanhã tem mais House Hunting. Eu vou comer um sanduíche.

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Mensagem por infernosword Dom Jun 16, 2013 4:44 pm

Sim Ale, mas eu não quero dar "spoilers" do que eu acho que matou Shirley por isso meu comentário é apenas de elogio à fic, embora eu quisesse falar muito mais! XD
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Mensagem por Filme Sentimental Dom Jun 16, 2013 9:31 pm

Estou gostando muito do que estou lendo, Alexandre. Está simplesmente genial!!!
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Mensagem por Alexandre Seg Jun 17, 2013 12:06 am

Muito obrigado, Marlon. House Hunting: Pesadelo Familiar 1895982438

7-1

Dois dias se passaram desde a morte de Shirley. Charles estava no sofá da sala, pensativo, quando Alice se aproximou.

- No que está pensando...? - Perguntou Alice sentando-se ao seu lado.
- Já faz mais de uma semana que estamos aqui... Me pergunto até quando isso vai durar.

Alice suspirou.

- Precisamos manter a força. Pelo Ben, e pelo nosso futuro filho... - Disse Alice.

Charles olhou para ela.

- Eu queria não ter ido pra agência naquele dia... - Disse Charles.
- A culpa não foi sua! Você só estava procurando o melhor pra sua família. - Disse Alice.

Charles pegou em sua mão. Naquele momento, Marcos surgiu na porta de entrada.

- Charles? Você tem um minuto? - Disse ele.

Charles olhou para Alice.

- Eu vou ver o que ele quer.
- Tudo bem... - Respondeu Alice, com um leve sorriso.


7-2

Marcos e Charles foram até o quintal.

- ...Como está Alexia? - Perguntou Charles.
- Ela ainda está tendo um pouco de dificuldade em aceitar o que aconteceu... - Respondeu Marcos.
- Eu entendo... Ela ainda é uma criança, deve ser difícil pra ela.

Os dois pararam.

- Charles... - Disse Marcos - O que vamos fazer?
- Como assim?
- Vai chegar uma hora em que a comida vai acabar. E não vai demorar tanto quanto pensamos. - Disse Marcos.

Charles pensou um pouco.

- Eu sinceramente não sei. - Disse Charles - Já tentamos sair daqui inúmeras vezes.

Marcos respirou fundo.

- Enquanto me despedia de Shirley... Eu prometi a ela e a mim mesmo que tiraria Alexia daqui a todo custo.
- Você não é o único a querer sair tirar sua família daqui, Marcos. - Disse Charles - Dia e noite eu me preocupo com Alice e Ben. E também me culpo por ter os arrastado comigo para esse inferno!

Marcos olhou fixamente para Charles.

- Vamos cair na real, Charles! Está na hora de tomarmos alguma atitude. - Disse Marcos, seriamente.
- Mas o que podemos fazer? - Respondeu Charles - Já tentamos tudo que estava ao nosso alcance! Estamos totalmente presos nessa casa!

Marcos pensou por alguns segundos.

- É óbvio que tem alguém... Ou alguma coisa por trás disso! Essa não é uma casa qualquer, Charles! Acho que todo mundo já percebeu isso!

Charles tentou organizar suas idéias.

- Eu não sei quanto a você... - Disse Marcos - Mas eu não vou deixar nada de mal acontecer a minha filha! Custe o preço que custar!

Marcos voltou para dentro da casa, deixando Charles sozinho. Charles pensou por alguns segundos. Havia muitas questões em sua cabeça, mas nenhuma resposta.

- O que eu fiz pra merecer tudo isso...? - Se perguntou enquanto voltava para a casa.

Quando Charles entrou, notou alguém entrando na cozinha. Não deu tempo de ver nada além de um vulto atravessando.

- Olá? - Perguntou Charles.

Charles foi até a cozinha. Quando entrou, olhou ao redor, mas não viu ninguém. Sua expressão misturava medo e confusão.


7-3

Durante a noite, Ben dormia, quando Alexia o acordou.

- Ben... Ben... - Disse a garota, cutucando-o.
- Hum... O que foi...? - Disse Ben, acordando.
- Eu estou com sede.
- Ah... Quer que eu lhe traga água?

Alexia acenou positivamente. Ben se levantou.

- Fique aqui que eu já volto.

Ben saiu do quarto, e desceu as escadas. Ao chegar na cozinha, pegou um dos copos que estava em cima da pia, e encheu de água.

- Pronto... Isso deve dar...

Quando Ben se virou, levou um susto: Marcos estava parado em frente a porta.

- ...O que faz acordado a essa hora? - Perguntou Marcos.

Ben ficou paralisado por alguns segundos.

- Eu podia te perguntar a mesma coisa. - Respondeu Ben.
- Sim... Mas eu perguntei primeiro. - Disse Marcos.
- Eu vim buscar àgua pra sua filha.

Marcos ficou em silêncio.

- O que é isso nas suas mãos? - Perguntou Ben, notando que Marcos segurava alguma coisa.

Marcos não respondeu. Apenas saiu da cozinha, deixando Ben sozinho. Ben resolveu espiar através da porta da cozinha, e notou que Marcos havia saído da casa. Assustado, resolveu voltar para o quarto.

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Mensagem por infernosword Seg Jun 17, 2013 12:33 am

Com esse prolongamento da história eu acho que sei quem matou a Shirley, ao menos que...
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Mensagem por Filme Sentimental Seg Jun 17, 2013 1:21 am

A história está ficando cada vez mais tensa. Não consigo imaginar como será o final, mas estou muito ansioso para ler até lá.

Agora, só não entendi como se passou 1 semana... O maximo que consegui contar foram 3 dias. scratch
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Mensagem por Alexandre Seg Jun 17, 2013 1:34 am

José Marlon escreveu:A história está ficando cada vez mais tensa. Não consigo imaginar como será o final, mas estou muito ansioso para ler até lá.

Agora, só não entendi como se passou 1 semana... O maximo que consegui contar foram 3 dias. scratch


No capítulo 4-3 há uma passagem de cinco dias. House Hunting: Pesadelo Familiar 3293291270

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Mensagem por Eder Seg Jun 17, 2013 9:08 am

infernosword escreveu:Com esse prolongamento da história eu acho que sei quem matou a Shirley, ao menos que...
Também já tenho o meu palpite.
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Mensagem por Filme Sentimental Seg Jun 17, 2013 5:37 pm

Aposto que a coisa que o Marcos segura é um Rifle...
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