Ainda vale a pena comprar cartuchos antigos?

Ao olhar para fotos como essa aí em cima, a gente enche os olhos. Pra quem ainda tem os velhos consoles de 16-bits funcionando, vez ou outra nos dá aquela vontade de abastecê-los com novos jogos, de comprar uma ou duas fitas novas pra eles, enfim, de querer reviver aquela experiência de dar uma bela assoprada no cartucho, pegar o controle original, sentar em frente a uma TV de tubo média ou pequena e nos aventurarmos por horas, como fazíamos na infância. Mas será que, hoje em dia, com tanta coisa nova chegando no mercado e com o advento da emulação, vale mesmo a pena comprar um cartucho de Super Nintendo* pelo preço que cobram em sites como Mercado Livre?

*Usarei o SNES como exemplo durante esse texto, visto que é o console de 16-bits com o qual a maioria aqui teve contado, pra mim (ou pra eu, pois eu também nunca sei) não ter que ficar escrevendo "isneis barrinha mega draivi" o texto todo.



Estamos em uma época onde tanto quem quer comprar quanto quem quer vender jogos antigos sabe o valor que eles têm, porém, quem vende vem com a conversa de que "vale mais que isso" e mete a faca, e quem compra tenta usar o discurso de "já e velho, nem usa mais" pra ver se consegue um descontinho. De fato, cada vez mais esses games clássicos vão se tornando mais raros e pra rimar mais caros também. Unidades não são mais fabricadas, são aquelas que existem no mundo por aí e só. Aquelas que não foram destruídas anos atrás, existem até hoje, e como hoje as pessoas cuidam o triplo do que como cuidavam quando eram crianças, a taxa de "fitas quebradas" tende a diminuir. E como muitos não se contentam com a emulação, a taxa de "quero comprar a fita pro meu console velho" acaba aumentando, e quem tem diz que é raro e como eu disse, cobra caro. Os colecionadores mundo a fora não se desfazem de suas velhas fitas nem pelos mais altos valores, aquilo é de grande estima pra eles. Então, as belíssimas unidades com caixinha e manual semi intactos, vão parar nas mãos destes que têm mais dinheiro. Mas nem todo mundo é colecionador, e as unidades restantes são as que circulam e ainda vão circular por anos de mão em mão entre aqueles que só querem jogar pra se divertir, ou que as manterão por um tempo em suas pseudo-coleções (aquelas coleções que não são de colecionador, com caixinha e tudo, são apenas os jogos, as fitas soltas ou os CDs velhos com capinha de plástico, tipo as nossas). Só que, quanto mais antigo é um objeto em bom estado, mais ele vale. E por isso, mesmo não se tornando mais raras de um ano para outro (pelo fator que eu expliquei de menos unidades se destruírem) pelo simples fato dos anos passarem e daquele artefato continuar funcionando, é que ele pega valor e fica caro. Então, dentro de alguns anos, as fitas de Super Nintendo, soltas mesmo, vão custar bem mais que 100 reais (valor pelo qual você encontra apenas algumas hoje em dia). A lógica então seria: não é bom juntar uma grana e passar o rodo nos games que eu quero agora, antes que custem a minha família e o meu cachorro, gato e papagaio? Talvez.

Compra a fita aquele que realmente quer ter a experiência vintage que eu citei lá em cima, sobre controle original, sopro no cartucho, TV de tubo e tal. Há aqueles que simplesmente querem jogar o jogo, baixam a ROM e abrem no emulador. Gastando menos de meia hora da sua vida, montam a coleção de SNES que quiserem. Mas tem os chatos (eu me enquadro) que precisam ter no cartucho. Que não conseguem sentar na frente de um emulador e jogar por mais de 20 minutos, que só vão jogar direito, concentrados, se tiverem a droga da fita na droga do SNES. E porra, eu admito, como isso é chato e irritante! Sabe quando você adora um game antigo, quer mesmo jogar ele, mas seu sub-consciente te faz sair do emulador e ir vegetar no Facebook, porque aquele jogo só vai "ser bom" se for no videogame. Salvo jogatinas online com os amigos, mas sozinho, eu simplesmente não vou além da primeira fase de um game no emulador. Se for de um console que eu não tenha até posso chegar a passar da metade ou, se realmente gostar do jogo, zerá-lo. Mas se eu tenho aquele videogame, o jogo só vai ser bom nele.



Palavras da minha namorada: "Se você realmente quisesse jogar, você jogaria no emulador mesmo, não precisava comprar a fita". E ela tem razão. Eu quero jogar o jogo, ou quero jogar o videogame, o controle, a TV e a fita? E infelizmente, contra a minha vontade, não posso negar: é vontade mais de ter a fita do que de jogar o game mesmo. Duas coisas: A primeira: O que fiz com o Donkey Kong Country e com o Super Bomberman 2 que comprei no Mercado Livre há uns anos? Zerei ambos apenas uma vez. Sério. E eu adorei os dois jogos, mas depois de completá-los não toquei mais neles. Fotos dos cartuchos não bati menos de 10, mas jogar que é bom, uma vez só. Afinal, se o jogo é bom mesmo, por quê diabos eu não o detonei antes, no emulador? Eu podia fazer isso. A segunda: aquele tal do colecionismo. Você quer ter a coisa e quer exibi-la, seja para os outros ou para você mesmo, num ato de satisfação própria, "eu tenho isso". Tópicos de coleções em fóruns são muito legais e tal, confraternizar, ver as coisas dos outros, da hora. Mas no nosso sub-consciente, não deixa de ser uma forma de ostentação, mesmo que desproposital: "Vou postar pra ver o que eles dizem." E os comentários à respeito de sua aquisição nova massageiam seu ego, lhe fazem bem. Aquilo que fazemos muito hoje em dia, baixar jogo em cima de jogo e não jogar praticamente nenhum direito: a gente tem vontade de jogar aquele jogo ou de ter ele?

Saindo um pouco da questão mental e indo para o lado financeiro da coisa, agora. Hoje em dia tem muitas novidades chegando ao mercado ao mesmo tempo, que deixam agente até desnorteado na hora de escolher o quê comprar: só de jogos é um estupro à nossa carteira a quantidade de blockbusters que sai por ano. Eu não sou ninguém pra falar porque tenho aparelho desbloqueado, mas é só observar os preços e se imaginar no lugar de quem depende exclusivamente do original. Continuando o raciocínio. Além dos jogos, ainda tem às vezes a necessidade de um controle novo, ou um periférico interessante, daí ainda tem as parafernalha online, algum componente do PC que você queira trocar, etc. E eu falo isso pensando nos gamers classe média, não nos pleiba. Eu quero muito comprar o Dead Space 1 ou 2 original, o primeiro que eu achar! Tenho muita vontade de jogar esses games no PS3 e não consigo baixá-los porque seus links de download por partes estão off, e seus torrents estão mais vazios que barriga de mendigo. Aí eu penso: "Será que vale a pena eu desembolsar 60 reais nesse Kirby de SNES aqui que eu tô olhando a uma semana, ou guardar o dinheiro para um possível game que eu encontre numa loja que seja difícil de baixar e que eu queira o original?" Aí fica sempre aquela dúvida. "Vale a pena eu gastar no antigo, ou guardar para um eventual game atual que apareça de surpresa e eu queira muito?" O jogo antigo dá pra jogar no emulador, mas daí vem minha mente e diz que só vai ser bom no console. O game atual eu não posso jogar porque não consigo baixar, mas quem sabe ele não faça falta se eu conseguir adquirir aquele antigo que eu quero. Fica sempre um anjinho e um diabinho do lado da sua cabeça, tipo nos desenhos animados, cada um dando opinião sobre um dos jogos, positiva e negativamente. Aí, são quatro opiniões que tenho que analisar até chegar na conclusão. Quando eu consigo chegar nela.

Enfim, esse assunto sempre é um dilema. Há quem faça, há quem não faça, não condeno ninguém nem nenhuma opinião. Mas quero ver o que vocês acham sobre isso. (Eu não conseguindo dar conclusão a um texto, again.)

Com lágrimas de tristeza nos olhos eu, a 22 year old Nintendo 64 owner, concordo com a sua namorada. Fora o fato de ter uma visualmente bela prateleira forrada de cartuchos (e de vez em quando uma oportunidade de poder se gabar no fórum com fotos), eu sinceramente não vejo mais nenhuma vantagem em ter, manter, comprar e guardar os cartuchos de jogos, sobretudo os da geração 32-bits para baixo. Mesmo apaixonado por coleções, admirador do valor sentimental e extremamente chato para com os emuladores, não tenho como dizer que cartuchos, hoje, seja um bom negócio. Primeiro: não sinto falta nenhuma de ter que assoprar fitas, ligar e desligar várias vezes o console e perder um save por falta de bateria de BIOS. Segundo: todas as ROMs do mundo cabem num pendrive menor que o meu dedo, podem ser rodados em qualquer PC movido a carvão, em qualquer Raspberry Pi da vida ou em qualquer celular (e ainda por cima com qualidade visual igual ou maior que o original). Terceiro: gamer de verdade não emula um jogo. Emula toda a experiência que era jogar naquele ou nesse tempo. Gamer de verdade vai atrás de controle USB (ás vezes até com o mesmo formato do controle original), joga sem usar savestate (para recriar a dificuldade da época) e na maioria das vezes, acredita que está jogando como no passado. Gamer de verdade faz gabinete pra jogar Space Invaders. Gamer de verdade joga PS1 no PS3 usando a mesma configuração de botões, tela e o que quer que seja.
Não são apenas quatrocentos cabaites.
É toda a experiência proporcionada pelos jogos.

Quando eu comprei o PS3, eu sabendo que não ia poder comprar mais que 1 jogo a cada 2 meses, falei pra mim mesmo "Vou pegar aquele que tenha uma campanha boa, multiplayer e que de pra entreter por bastante tempo"como o Red Dead Redemption, GTA IV, Call of Duty, God of War (todos ) MotorStorm, continuo assim até hoje, minha "coleção" de PS3 é pequena, mas tem os melhores títulos na minha opinião (tirando Uncharted, é uma bosta), se fosse eu, guardaria por games do Play, SNES tu curte,mas como você disse, não vai zerar mais que uma vez, mas jogos que tu curte pra caralho como RE5 tu zera umas 10 vezes, e não se enjoa...
Só acho que a gente tem que comprar no que a gente acredita que vai usar, acho que comprar um game antigo que tu pode jogar numa full HD, sentado no sofá com um controle sem fio não vale a pena, guarde pra algo melhor.
EDIT:Como o KGB ali falou, o que importa é a experiencia que o jogo trás.

Se o cara for colecionador ou vintage gamer vale a pena comprar. Se quer apenas jogar, não vejo necessidade.

Agora, falando sobre a questão de custos, é interessante notar que quando um jogo é lançado custa um preço X. Mas, depois de um tempo ocorrem promoções e o jogo passa a ser vendido pela metade do preço ou até menos (pegando a linha Nintendo Select, em que os jogos eram 199 reais e hoje estão por 100 reais e em alguns lugares, é possível encontrá-los a 60 reais). Então, passam-se alguns anos, os jogos viram "itens de colecionador" e os preços voltam a subir, podendo até dobrar o valor original.

Resumindo: Quer ser rico (no mercado de jogos)? Compre títulos na promoção e então, revenda daqui uns 10 ou 15 anos xD

Tem pessoas que preferem o uso de cartuchos e consoles originais pela nostalgia e para ter uma coleção. Não sou contra, mas também não me importo de jogar em emuladores.

Mas, a única coisa que sou completamente contra é o fato de algumas pessoas ignorarem a experiência original de um game jogando remakes em HD. Frequentando outros fóruns, já vi muitas pessoas que dizem adorar determinado jogo clássico, mas "adorariam muito mais" se o mesmo ganhasse uma versão com "gráficos melhores".

Em primeiro lugar, na minha opinião esses remakes mais atrapalham do que ajudam. Resident Evil Code Veronica HD deixou o jogo tão escuro que você mal enxerga a própria Claire. O Klonoa de Wii trocou os gráficos brilhantes e coloridos do PS1 por um cenário escuro e sem vida. Silent Hill 2 está mais bonito no PS2 do que na versão Next-Gen. E os remakes do Ducktales e do Castle of Illusion me fizeram desistir de um novo Magical Quest.

Pra mim, a pessoa só pode jogar um desses "remakes" se já jogou a versão original, seja por console ou por emulador.

Então, é isso. Não acho que a pessoa perde a experiência de um game jogando por emulador. Perde se não jogar a versão verdadeira.

Para mim, remakes só são interessantes se forem em uma coletânea, como o Mario All-Stars.

Alexandre escreveu:Tem pessoas que preferem o uso de cartuchos e consoles originais pela nostalgia e para ter uma coleção. Não sou contra, mas também não me importo de jogar em emuladores.

Mas, a única coisa que sou completamente contra é o fato de algumas pessoas ignorarem a experiência original de um game jogando remakes em HD. Frequentando outros fóruns, já vi muitas pessoas que dizem adorar determinado jogo clássico, mas "adorariam muito mais" se o mesmo ganhasse uma versão com "gráficos melhores".

Em primeiro lugar, na minha opinião esses remakes mais atrapalham do que ajudam. Resident Evil Code Veronica HD deixou o jogo tão escuro que você mal enxerga a própria Claire. O Klonoa de Wii trocou os gráficos brilhantes e coloridos do PS1 por um cenário escuro e sem vida. Silent Hill 2 está mais bonito no PS2 do que na versão Next-Gen. E os remakes do Ducktales e do Castle of Illusion me fizeram desistir de um novo Magical Quest.

Pra mim, a pessoa só pode jogar um desses "remakes" se já jogou a versão original, seja por console ou por emulador.

Então, é isso. Não acho que a pessoa perde a experiência de um game jogando por emulador. Perde se não jogar a versão verdadeira.

Então se eu nunca joguei o Ducktales do NES não vou poder jogar o remake?É brincadeira né?Tem muitos remakes que ficaram 10 vezes melhor que os originais como o metroid zero mission, pokémon fire red,Resident Evil remake, Tomb Raider Anniversary...

Eder escreveu:Para mim, remakes só são interessantes se forem em uma coletânea, como o Mario All-Stars.

Sim, Super Mario All-Stars é um exemplo de Remake que deu certo. Mas, mesmo jogando-o durante toda a minha infância, me diverti muito quando descobri o Super Mario Bros. 3 de Nintendo NES, que hoje é meu jogo 8 bits favorito.

vibastos escreveu:Então se eu nunca joguei o Ducktales do NES não vou poder jogar o remake?É brincadeira né?Tem muitos remakes que ficaram 10 vezes melhor que os originais como o metroid zero mission, pokémon fire red,Resident Evil remake, Tomb Raider Anniversary...

Eu particularmente acho o Ducktales do NES mais divertido que o Remastered, que tem muitas cutscenes desnecessárias e dublagem irritante.


Mas confesso que fui meio agressivo em meu comentário anterior. Peço desculpas se alguém se sentiu mal. É que na minha opinião, é muito melhor que um jogador tenha a experiência original de um game antes de jogar o remake.

Desses jogos que você citou por exemplo, o Resident Evil Remake é muito bom, mas não desmerece a versão de PS1, que na época revolucionou os jogos de Survival Horror.

Sim, é verdade que é uma forma de exibicionismo, mesmo que seja só pra você mesmo,
mas não vejo de que forma isso pode ser ruim, se a pessoa gosta e se sente bem com aquilo, não tem nenhum problema,
é um hobby como qualquer outro

Eder escreveu:Se o cara for colecionador ou vintage gamer vale a pena comprar. Se quer apenas jogar, não vejo necessidade.

Exatamente!

Alexandre escreveu:Eu particularmente acho o Ducktales do NES mais divertido que o Remastered, que tem muitas cutscenes desnecessárias e dublagem irritante.

Mestre! Hoje eu me prestei a assistir uma youtuber jogar e vi o abismo que era versão remasterized nas mãos de um pseudo-gamer e a versão original nas suas (ou nas do Willi). É praticamente outro jogo.

Hoje, dois anos depois, eu tava com o mesmo dilema de quando fiz o tópico, e ver o que todos nós escrevemos no passado, tanto o meu tópico quanto as respostas de vocês, ajudou muito!

Coleção é legal, isso é inegável. Mas o custo para manter isso X a utilidade e tempo de uso do material adquirido não valem a pena, no meu ponto de vista. O bom mesmo é meter um controle na USB do PC, e se quiser ser vintage, usar aqueles filtros com scanlines.

É triste, mas você vai ter que se livrar de tudo isso alguma hora. No começo desse ano eu dei o meu Nintendo 64 (!) para o meu priminho de 7 anos e a alegria dele vale mais do que eu ficar com aquela paiaçada dentro de alguma gaveta. Vai fazer alguém feliz.

Porra, parabéns Inf, serião.

Me dá o Cube. A minha alegria vale mais do que tu ter aquela paiaçada aí parada em cima da estante.

Willi escreveu:Coleção é legal, isso é inegável. Mas o custo para manter isso X a utilidade e tempo de uso do material adquirido não valem a pena, no meu ponto de vista. O bom mesmo é meter um controle na USB do PC, e se quiser ser vintage, usar aqueles filtros com scanlines.

Vamos combinar que daqui a alguns anos ninguém mais vai fazer coleção. Vai ser tudo digital.

Por mais que seja lindo ter os jogos guardados em caixinha, todos terão o mesmo destino: Pegar poeira na estante após algum tempo.

Willi escreveu:Porra, parabéns Inf, serião.

Me dá o Cube. A minha alegria vale mais do que tu ter aquela paiaçada aí parada em cima da estante.

kkkkkkkkkk eu to jogando Cube pra caraio e há a possibilidade de eu descolar um ps2 ou até um ps3. Eu passei o 64 pra frente porque eu não jogava ele.

Eu sei, tô te zuando XD

Hoje consigo rodar Cube bem aqui no Dolphin, enfrento problemas apenas de compatibilidade, como o Mario Kart Double Dash que fica sem música depois da música de cada fase tocar pela primeira vez (tipo, não acontece o "loop" que faz a música ficar tocando até que se termine a corrida), o Donkey Kong Country Returns com aqueles chiadinhos chatos, o que mais, ah, o F-Zero GX que até hoje só encontrei ISOs corrompidas, etc.

Andei tendo uns rage com DKC e excluí o Dolphin de raiva. Mas tenho o backup dele e das ISOs aqui no HD Externo. Mas eu só tinha Mario, Sonic e derivados no Dolphin. Vocês têm alguma dica de jogos bons de Cube (especialmente Cube, Wii eu até conheço) não tão famosos que se dê para experimentar e que eu vá gostar?

Willi escreveu:Andei tendo uns rage com DKC e excluí o Dolphin de raiva. Mas tenho o backup dele e das ISOs aqui no HD Externo. Mas eu só tinha Mario, Sonic e derivados no Dolphin. Vocês têm alguma dica de jogos bons de Cube (especialmente Cube, Wii eu até conheço) não tão famosos que se dê para experimentar e que eu vá gostar?

Não adianta a gente te sugerir games, porque depois você não joga. 

Depende do estilo que você quer jogar, mas o grande charme do GC é o multiplayer dos jogos, esse é o melhor console 4 player local do mundo!