Qual a minha geração favorita?

Alexandre escreveu:

(Alguém devia avisar ao Ponto Frio que o Super Nintendo não roda esses gráficos...)

Eu não tô acreditando nessa imagem kkkkkkkkkkkkk

Cara, que tópico legal. Eu tava pensando nesse assunto esses dias.

Eu e você tivemos um caminho parecido. Também cresci com os 16-bits, alternando entre SNES e Polystation (+Mega Drive no emulador), "tinha uma ideia" que o PS3 existia, o primeiro que comprei por iniciativa própria foi o PS2, e comecei a acompanhar as notícias durante a sétima geração.

Mas a minha favorita está sendo a oitava.

Nunca antes houveram tantos jogos single-player focados em história, com uma pegada tão "cinematográfica". Lembro que quando eu era bem juvenil, eu não ligava para o enredo dos jogos e até pulava cutscenes. Isso começou a mudar com o Uncharted no PS3, que a história me cativava, e a dublagem, mesmo que em português de Portugal, ajudava a me empolgar para acompanhar. Mas a grande maioria dos jogos que eu gostava (como Devil May Cry e Resident Evil) ainda tinham legendas em inglês. Por mais que eu entendesse o idioma, era aquela coisa de olhar a ação das cutscenes sem entender muito bem a história que estão contando.

E isso mudou na oitava.

A grande maioria dos jogos estão vindo dublados, e o avanço tecnológico permite contar histórias mais elaboradas, com personagens com melhores expressões faciais, trilha sonora mais impactante, etc. Hoje eu digo que a história é um fator decisivo na hora de eu comprar um jogo.

Para citar alguns exemplos:
• The Witcher 3 tinha excelentes diálogos, que eu não pulava (isso num jogo de mais de 100 horas);
• Assassin's Creed Odyssey, por mais que seja daquele jeito Ubisoft, ainda era gostoso de acompanhar;
• Rise e Shadow of the Tomb Raider são outra coisa se comparados aos TR de PS3 pré-reboot;
• Batman Arkham Knight, me desculpem o termo, mas é um orgasmo a cada cutscene;
• Mortal Kombat XL e 11 possuem histórias mais fodásticas de acompanhar do que série da Netflix;
• Injustice 2 chega a suprir a carência de DC no cinema de tão boa que a história é;
• DOOM Eternal tá com lore digno de RPG;
• Até Need For Speed Heat tem uma trama legalzinha pra descontrair das corridas.
• Spider, GoW 2018, TLoU, Uncharted 4, Days Gone... todos ali me arrancaram alguma lágrima em algum momento.

Acho que na sétima geração eu curti jogos que faziam bem para o Willi adolescente que eu era. Resident Evil 5 e 6, Metal Gear Rising, Devil May Cry, todos ótimos pra extravasar a raiva e fazer peripécias dignas de anime. Hoje em dia, o Willi de agora se agrada mais com tramas pé no chão que façam refletir sobre "isso" e "aquilo" do dia a dia, com personagens mais densos e complexos. É impossível jogar Spider-Man sem se identificar com os dilemas de emprego, dinheiro e relacionamentos que o Peter enfrenta. É essa profundidade que eu busco e é isso que a oitava geração entregou aos montes.

As experiências retrô também estão sendo maravilhosas. Wonder Boy and the Dragon's Trap foi um vício, Yooka-Laylee and the Impossible Lair é simplesmente uma obra de arte, e Sonic Mania foi um sonho de criança que se realizou.

Sem falar das coletâneas. Quando você joga no console, meio que quer ter tudo ali, sem precisar pegar o notebook de trabalho para jogar um Aladdin. E nessa oitava geração tá tendo coletâneas aos montes, tudo bonitinho em HD, dispensando a configuração de um emulador ou a decepção de ligar um console velho numa TV nova.

Com o Tartarugas Cowabunga Collection chegando essa semana, todos os jogos que ainda me motivavam a usar emuladores estão, oficialmente, disponíveis em coletâneas. Esse fenômeno nunca havia ocorrido em gerações passadas, por mais que existisse um Sonic Mega Collection Plus de um franquia ou outra.

Então, para mim, escolho:
- A oitava geração como a minha favorita;
- A quarta e terceira gerações, por me apresentarem aos games e me proporcionarem ótimas memórias de infância;
- E a sétima, por me proporcionar ótimas memórias da adolescência e ter me apresentado o estilo de jogo que mais gosto hoje em dia.

Eu fico sempre muito feliz quando crio um tópico assim e recebo postagens tão legais como a sua, Willi.

A Oitava geração está sendo ótima, tem muitos jogos que eu gostei. Eu poderia começar citando o Outlast, lá no começo, que revolucionou os jogos de terror. Resident Evil VII, que salvou a série da morte súbita, os REmakes, o Final Fantasy VII Remake Intergrade... Tem também os jogos da Nintendo no Wii U...

Só que muitos dos meus jogos favoritos estão na sétima geração. Alan Wake, Resident Evil 6, os três Dead Spaces, Super Smash Bros. Brawl, New Super Mario Bros. Wii, Sonic Colors, e por aí vai.

E, pra falar a verdade, a Nintendo daquela época me atraia mais... Lembro de quando eu queria um Wii para jogar todos aqueles jogos. Foi uma alegria imensa quando eu consegui emular.

Alexandre escreveu:Eu fico sempre muito feliz quando crio um tópico assim e recebo postagens tão legais como a sua, Willi.

Imagina, alegria minha de poder interagir com um conteúdo bacana desse

Alexandre escreveu:A Oitava geração está sendo ótima, tem muitos jogos que eu gostei. Eu poderia começar citando o Outlast, lá no começo, que revolucionou os jogos de terror. Resident Evil VII, que salvou a série da morte súbita, os REmakes, o Final Fantasy VII Remake Intergrade... Tem também os jogos da Nintendo no Wii U...

Poxa, esqueci dos REmakes! Verdade, são ótimos jogos. O RE2 Remake se tornou meu RE favorito. O RE3 Remake ainda não joguei, assim como o 7.

Alexandre escreveu:E, pra falar a verdade, a Nintendo daquela época me atraia mais... Lembro de quando eu queria um Wii para jogar todos aqueles jogos. Foi uma alegria imensa quando eu consegui emular.

O Nintendo Wii foi um console sensacional. Meio louco com todos aqueles controles e acessórios, mas a biblioteca dele foi uma das melhores que a Nintendo já fez, melhor ainda se considerar a retro com Game Cube. Na minha opinião, o melhor console Nintendo desde o SNES. Também foi uma alegria enorme para mim quando pude emular.

Cara acho que a minha favorita é um empate entre a sexta e a sétima.

A sexta pq ela sempre foi um sonho de guri, ter um PS2, jogar God of War, Resident Evil 4, Soul Calibur, Mortal Kombat Deception e Armageddon, eu chorei de felicidade quando ganhei meu PS2...

A sétima pq foi uma das que eu mais joguei e me diverti, perdi muitas horas jogando Call of Duty Black Ops 1 e 2 no PS3, foi com o Wii que eu ganhei confiança pra mexer e desbloquear ele (lembro das horas que eu passava conversando com o Infernosword sobre os novos métodos pra instalar o Homebrew Channel no Wii, desde o bug do Smash Brawl até o Letterbomb). Com certeza foi a que eu mais tive contato.

O PS4 foi o primeiro video game que eu comprei (parcialmente) com o dinheiro que juntei """trabalhando""" (também teve um pedacinho daquela vaca que eu tinha posto pra vender, lembram que o Willi tinha feito uma assinatura do meu avatar carregando uma vaquinha?), mas tive bem menos contato com a cena homebrew, era tudo na legalidade kkkkkkk.

Acho que com o PS4 o que eu mais joguei foi GTA V, Rainbow Six Siege e Bloodborne/Dark Souls, tenho memórias boas mas não tem aquele sentimento que nem as outras gerações...

Muito bom fazer essa reflexão, valeu Ale!

Vibastos escreveu:Cara acho que a minha favorita é um empate entre a sexta e a sétima.

A sexta pq ela sempre foi um sonho de guri, ter um PS2, jogar God of War, Resident Evil 4, Soul Calibur, Mortal Kombat Deception e Armageddon, eu chorei de felicidade quando ganhei meu PS2...

A sétima pq foi uma das que eu mais joguei e me diverti, perdi muitas horas jogando Call of Duty Black Ops 1 e 2 no PS3, foi com o Wii que eu ganhei confiança pra mexer e desbloquear ele (lembro das horas que eu passava conversando com o Infernosword sobre os novos métodos pra instalar o Homebrew Channel no Wii, desde o bug do Smash Brawl até o Letterbomb). Com certeza foi a que eu mais tive contato.

Eu tinha me esquecido do Call of Duty. Eu já terminei quase todos da sétima geração, acho que só não consegui o Black Ops II por causa de um bug perto da última missão que tornou o jogo impossível de ser zerado

Mas sim, também são ótimos jogos. E o God of War também, eu tenho o segundo original aqui no PS2.

Willi escreveu:Poxa, esqueci dos REmakes! Verdade, são ótimos jogos. O RE2 Remake se tornou meu RE favorito. O RE3 Remake ainda não joguei, assim como o 7.

O Resident Evil 7 eu comprei na Steam no ano passado.

Por mais que ele seja bem diferente do que estamos acostumados com a franquia, acho que foi necessário. Se a Capcom tivesse feito outro RE no estilo do 5 e do 6 poderia ter sido perigoso para a série.

E é um jogo muito bom. No comecinho pode parecer muito com Outlast, mas depois das primeiras horas, ele fica parecendo muito mais com os RE clássicos.

Vibastos escreveu:foi com o Wii que eu ganhei confiança pra mexer e desbloquear ele (lembro das horas que eu passava conversando com o Infernosword sobre os novos métodos pra instalar o Homebrew Channel no Wii, desde o bug do Smash Brawl até o Letterbomb). Com certeza foi a que eu mais tive contato.

A cena homebrew transforma meninos em homens

Me identifico com esse teu relato, Vi. Também passei muito tempo com o CFW do PS3, tive um enorme contato com a "camada de baixo" do console e isso me deu um conhecimento e noções que posteriormente apliquei para muita coisa.

O Wii devia ser bem interessante de mexer nesse aspecto. Na época, lembro da galera falar que o desbloqueio dele dava até mais possibilidades do que o desbloqueio do PS3. Hoje, com um PS4 "na legalidade", às vezes dá vontade de comprar um console antigo (como o Wii) só pra ficar "fuçando" nesse tipo de coisa. O tal do cara que tem um carro bom que funciona, mas compra um carro velho pra "se incomodar" na garagem de casa.

Vibastos escreveu:O PS4 foi o primeiro video game que eu comprei (parcialmente) com o dinheiro que juntei """trabalhando""" (também teve um pedacinho daquela vaca que eu tinha posto pra vender, lembram que o Willi tinha feito uma assinatura do meu avatar carregando uma vaquinha?)

Cara, eu tinha esquecido dessa história da vaca kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Isso era MUITO engraçado man, do nada o Vibastos vendendo uma vaca.