Os jogos mais impressionantes do Playstation

Em 1995, a Sony lançou o Playstation. O vídeo-game que era composto principalmente de jogos em 3D, possibilitando novas jogabilidades não demorou para conquistar jogadores do mundo todo. Seus gráficos em 32 bits logo foram superados pelo Nintendo 64, lançado cerca de 1 ano depois. Mesmo assim, o uso de CD-ROMs como mídia o possibilitou ir além do concorrente da Nintendo, que acabou vendo a Sony dominar a maior parte do mercado.

O Playstation pertence à 5ª geração de consoles, onde os gráficos em 3D estavam engatinhando. A maioria dos jogos era bem simples, e meio que "ensinaram" os jogadores a aproveitar a nova jogabilidade em 3 dimensões. Mesmo assim, alguns títulos do console conseguiram se superar em matéria de gráficos, sons e jogabilidades.

Eu criei esse tópico com a intenção de mostrar, analisar e conversar sobre os jogos do primeiro console da Sony que se destacam na enorme biblioteca do console. Vamos lá:

PS: Foi difícil achar algumas screenshots no tamanho ideal, então algumas tiveram um pouco da qualidade comprometida, porém estão todas aceitáveis. E eu peço minhas sinceras desculpas pela demora da postagem e pela talvez falta de conteúdo. Eu tive vários problemas pra escrever esse tópico, e acabei até com medo de que nem saísse. Mas eu pretendo expandi-lo quando conseguir mais coisas.


Crash Bandicoot: Warped




A série Crash Bandicoot debutou logo no início da era Playstation. O primeiro jogo da franquia é até bem simples se compararmos com seus sucessores: Crash Bandicoot tinha gráficos simples e movimentos não muito detalhados.

Porém, o título que encerrou a série com chave de ouro conseguiu se superar com um visual extremamente detalhado, animações muito bem feitas, e efeitos especiais que envolvem luz e sombra de uma forma linda, especialmente nas fases aquáticas.

Crash Bandicoot: Warped pode ser um simples jogo de plataforma 3D, mas seu visual é o suficiente para colocá-lo como um dos jogos de plataforma mais bem trabalhados do Playstation.



Metal Gear Solid




Acho que nenhuma lista de jogos impressionantes do Playstation ficaria completa sem Metal Gear Solid.

Na época em que o PS1 foi lançado, era raro encontrarmos jogos que tentavam se aproximar do cinema (Coisa que ficou bem mais comum na época PS2 adiante), mas Metal Gear Solid conseguiu com uma maestria inacreditável.

Logo no início da aventura de Solid Snake, temos uma cutscene com direito a créditos na tela, como se você estivesse vendo um filme. Em seguida, nos deparamos com um jogo repleto de cutscenes muito bem produzidas que não apelam para CG, uma dublagem ótima com longos diálogos que tornam a história ainda mais rica, e uma jogabilidade de espionagem que é extremamente bem feita para aquela época.

Falando em jogabilidade, é incrível como Metal Gear Solid presta atenção nos mínimos detalhes: Você pode atrair a atenção de inimigos, que percebem os movimentos do protagonista. Se você estiver em um local coberto de neve, é bem capaz deles seguirem suas pegadas. Os cenários também são bem ricos em detalhes.



Einhänder




Os jogos de "navinha" também evoluíram quando foram dos 16 para os 32 bits. E Einhänder é a melhor prova disso.

Esse jogo de nave feito pela Squaresoft apostou em uma nave super veloz, que com seus tiros pode destruir partes do cenário como letreiros e placas de prédios. O mais incrível desse jogo é que mesmo quando você está numa velocidade alta enfrentando dezenas de inimigos na tela, praticamente não há lag ou slowdowns, mantendo o jogo em constantes 60 FPS.

Einhänder também possui chefes gigantescos com animações muito bem produzidas, ataques que pegam boa parte da tela, e até mesmo vozes durante as batalhas. Mas o que mais me impressiona são os trechos em que você viaja na diagonal, mostrando perfeitamente o quanto a profundidade transformou a jogabilidade na era do PS1.



Fear Effect



Ok, vai ser difícil comentar sobre esse jogo. Por mais que eu admire muito o seu estilo visual, não consegui me empolgar muito com sua jogabilidade. Mas enfim, vou fazer o melhor que posso baseando-me na minha curta experiência.

Fear Effect é muito conhecido entre os fãs do Playstation devido ao seu estilo gráfico. E não é pra menos, já que o game usa a tecnologia Cell Shading, que se tornaria muito mais popular no futuro com jogos como Legend of Zelda: Wind Waker.

Infelizmente, isso era demais para o Playstation aguentar, e como consequência, o jogo precisou de 4 discos, além de sofrer um pouco com os tempos de loading entre as cutscenes e as FMVs comprimidas. Felizmente, o enredo forte e o gameplay foram o suficiente para que ninguém se importasse com isso. E foi tão bem que ganhou uma sequência chamada Fear Effect 2: Retro Helix.



Final Fantasy IX



Você pode até não gostar de Final Fantasy, mas faça o seguinte: Pegue qualquer console e compare o primeiro e o último Final Fantasy lançado para ele. Você vai notar uma incrível diferença, não importa se é o SNES, o PS1 ou o PS2. A Square sempre se superava com o passar do tempo.

Final Fantasy IX apostou em um visual mais voltado para o mundo da fantasia, e conseguiu criar um incrível mundo. Os gráficos melhoraram muito em relação aos seus antecessores, trazendo mais detalhes nos cenários e personagens com movimentação bem mais suave.

Claro, tem também as CGs, que mesmo não sendo exatamente a melhor forma de se analisar um jogo, ainda são muito lindas de se assistir.



Castlevania: Symphony of the Night



Na plataforma da Sony, Castlevania continuou como um jogo em 2D, mas nem por isso deixou de ser um dos jogos mais lindos do console.

Com seus gráficos extremamente detalhados e bem feitos, a Konami entregou um "Castelo do Drácula" impressionante, com direito a várias áreas jogáveis, cada uma com seu cenário, suas características e seus trechos particulares.

Outro ponto que chama a atenção é a trilha sonora de excelente qualidade, e os inimigos. O castelo possui literalmente centenas de inimigos diferentes, cada um com seus próprios movimentos e suas próprias animações. Até mesmo as mortes foram trabalhadas: Você pode notar que raramente um inimigo morre da mesma forma que outro.

No final, Symphony of the Night é um jogo em 2D que conseguiu mostrar perfeitamente o quanto o Playstation era superior em relação aos consoles 16 bits.


Spyto: Year of the Dragon



Uma jogabilidade que se tornou bastante comum entre os consoles da 5ª geração é aquela em que o personagem precisa coletar itens pelo cenário para destravar novas fases. Spyro foi uma franquia que apostou nisso. E o terceiro jogo da série é de longe o mais surpreende. Para se ter uma noção do tamanho desse jogo, pense no seguinte: No total são cerca de 30 fases diferentes, só que algumas delas são tão grandes que possuem uma espécie de portal que te leva para outra área... Dentro da mesma fase!

Os gráficos são tão coloridos e caprichados, que na minha opinião poderiam até rivalizar com alguns do Nintendo 64. O jogo é o único da franquia para PS1 que possui mais de um personagem jogável. Na verdade, são 6. Cada um com sua própria jogabilidade. Também se destaca por conter todos os diálogos dublados (O primeiro jogo da série tinha apenas texto) e várias cutscenes que desenrolam a trama.

Essas pragas que acabaram com o Nintendo 64. Mas se você for ver, naquela comparação babaca de gráficos, o 64 era bem superior mesmo. Mas agora, o que dizer de um vg que teve jogos a 3 reais (no paraguaizinho mais perto da sua casa) e uma biblioteca infinita, além de ser "destravável" com um clip de papel (eu nunca vi um jogo de play 1 original). Aqui no Brasil essa maquininha reinou suprema. Muito respeito.

Gostei do tópico. Ao expandi-lo, acrescente o Klonoa. Aquele jogo é uma massagem relaxante para os olhos.

Escreveu cansado, né Ale? Repetiu bastante termos em pouco espaço de tempo (console-console, época-época, mundo-mundo). É ruim quando queremos escrever e não estamos no dia.

Willi escreveu:Gostei do tópico. Ao expandi-lo, acrescente o Klonoa. Aquele jogo é uma massagem relaxante para os olhos.

Escreveu cansado, né Ale? Repetiu bastante termos em pouco espaço de tempo (console-console, época-época, mundo-mundo). É ruim quando queremos escrever e não estamos no dia.

Verdade, o Klonoa é muito bonito mesmo. Não sei porque eu o deixei de fora.

E, cara, esse negócio de repetir as palavras é um defeito que eu tenho desde a época daqueles textos de português na escola. Mas sim, quando eu estou com algum problema pra escrever, ele piora.